Atenção: O que o advogado pode colocar no cartão de visita?
Entenda como são enormes as oportunidades hoje no marketing para advogados ao mesmo tempo em que é interessante se atentar ao Código de Ética da OAB
CÓDIGO DE ÉTICA DA OABGUIA COMPLETOCARTÃO DE VISITAS
Gandini Comunicação Jurídica
4/16/20256 min read


No universo do marketing para advogados, até os detalhes mais simples podem gerar dúvidas — e riscos. O cartão de visitas, por exemplo, parece inofensivo, mas carrega regras específicas impostas pelo Código de Ética da OAB. Ignorar essas regras pode comprometer a credibilidade do profissional.
Muitos advogados acreditam que o cartão serve apenas para repassar contatos. Mas será que é permitido incluir foto? E o nome da sociedade? QR Code pode? A resposta para cada uma dessas perguntas é menos óbvia do que parece, e entender os limites é essencial para não errar na estratégia.
Neste guia completo sobre marketing para advogados, vamos mostrar o que pode e o que não pode constar no cartão de visitas, segundo a OAB. Um conteúdo direto, prático e indispensável para quem quer crescer com ética e segurança.
Confira a seguir.
A OAB e o cartão de visita
O marketing digital para advogados envolve uma série de estratégias para atrair e fidelizar clientes por meio da presença online. No entanto, mesmo no ambiente digital, é essencial que todos os materiais institucionais respeitem as normas do Código de Ética da OAB, incluindo um item muitas vezes negligenciado: o cartão de visitas.
Atenção: Esse pequeno material de apresentação também deve seguir regras específicas, evitando práticas que possam configurar captação indevida de clientela ou violação da imagem da advocacia.
De acordo com o Código de Ética da OAB, é permitido incluir no cartão de visitas algumas informações básicas, como o nome ou nome social do advogado, o número de inscrição na OAB, o nome da sociedade de advogados, número de telefone, endereço físico ou eletrônico e até um QR Code.
Esses dados têm caráter informativo e ajudam na comunicação com o cliente, sendo importantes também dentro de uma estratégia de marketing digital para advogados bem estruturada.
Por outro lado, é vedado o uso de fotografias pessoais ou de terceiros no cartão de visitas, bem como a menção a cargos, funções ou empregos, seja no presente ou no passado, em qualquer órgão ou instituição. A única exceção permitida é para advogados que também são professores universitários, que podem indicar essa informação. Essas restrições visam evitar o personalismo excessivo e manter a sobriedade exigida pela atividade jurídica.
No contexto do marketing digital para advogados, é importante que a identidade visual, incluindo o cartão de visitas, esteja alinhada com os princípios éticos da profissão. Isso significa que o design pode ser moderno e atrativo, mas sempre discreto e profissional. Evitar elementos que possam ser considerados promocionais ou apelativos é fundamental para não infringir as normas da OAB.
Ao construir a presença de um escritório de advocacia na internet, cada detalhe importa — inclusive o cartão de visitas. Ele deve ser tratado como uma extensão da estratégia de marketing digital para advogados, reforçando a credibilidade do profissional e transmitindo confiança.
Quando utilizado corretamente, dentro dos limites éticos estabelecidos, o cartão se torna mais do que uma formalidade: passa a ser uma ferramenta eficiente de relacionamento e posicionamento no mercado jurídico.
Marketing jurídico: o que pode fazer
É importante ressaltar de um modo geral que, conforme o Código de Ética e Disciplina da OAB e outras normativas, há diretrizes claras sobre o que é permitido e o que não é quando se trata de publicidade para escritórios de advocacia. É essencial que os advogados compreendam essas regras para evitar infrações disciplinares.
Entender essas diretrizes é fundamental para uma estratégia de marketing eficaz e dentro das normas estabelecidas pela OAB. Na dúvida, não deixe de pedir o auxílio de uma agência de comunicação especializada para aproveitar ao máximo todas as diversas oportunidades oferecidas pelo marketing digital.
Siga lendo que vamos agora nos aprofundar um pouco nisso.
Foco nas informações
Não há problema para a OAB que o advogado ou escritório de advocacia invista na criação e na divulgação de conteúdo, palestras e artigos. Contudo, ela deve ter um teor informativo ao invés de publicitário.
Mídias digitais
É totalmente permitida a presença do advogado ou do escritório nas redes sociais. Claro, ele não deve fazer nada nesses canais que desrespeite as normas do Código de Ética e Disciplina e Provimento 205/2021.
Atenção: A OAB não enxerga com bons olhos posts que relacionam a ostentação à profissão. Publicar bens materiais no sentido de que eles foram conquistados graças à advocacia não é uma boa ideia.
Mídia paga
A OAB permite o patrocínio ou impulsionamento em redes sociais. Contudo, eles não devem conter conteúdo publicitário como a oferta de serviços jurídicos.
Transmissões ao vivo
Não há problemas em realizar lives nas redes sociais e em plataformas de vídeo. Claro, o conteúdo transmitido deve estar de acordo com as normas do Código de Ética e Disciplina e do Provimento 205/2021.
Uso de robô de autorresposta
A utilização de chatbot é permitida para facilitar a comunicação ou melhorar a prestação de serviços jurídicos. Também não há restrição quanto ao uso de site para esclarecimento das primeiras dúvidas de um lead ou para o encaminhamento das primeiras informações ou documentos para ingressar com uma petição.
Marketing jurídico: O que não pode fazer
Agora que vimos as inúmeras possibilidades na atuação do marketing jurídico, é importante prestar atenção nas restrições que existem. Essa é a melhor forma de você conquistar novos clientes ao mesmo tempo em que garante o cumprimento do código de ética e conduta profissional. Na dúvida, não deixe de contar com o apoio de uma agência de comunicação especializada.
Sem presentes e sem abordagem agressiva
A OAB proíbe que o advogado ou escritório de advocacia faça promoções mercantis a exemplo de ofertas, sorteios, frases persuasivas, promessas de ganhos financeiros, utilização da gratuidade como propósito de captação de clientes e o oferecimento de brindes.
Contar quem contrata os seus serviços
É proibido divulgar a sua lista de clientes como uma forma de fazer publicidade.
Vídeos chamativos
Outra proibição está em fazer anúncios ostensivos nas plataformas de vídeo.
Disparos em massa
É totalmente vedado o envio de cartas e comunicações conhecido como "mala direta", a menos que tenha sido previamente autorizado pela OAB. E o conteúdo da comunicação não pode ter teor publicitário.
Sem conteúdo patrocinado
Também é restrito pagar por publieditoriais ou outros conteúdos em veículos jornalísticos para promover o nome do advogado ou do escritório de advocacia.
Sem bom humor
Por fim, a OAB também proíbe a utilização de conteúdo que deprecie a advocacia. Isso vale até para a publicação de "memes", qualquer imagem ou vídeo em tom humorístico.
Conclusão
Buscamos demonstrar neste guia que são muitas as oportunidades hoje no marketing para advogados. Contudo, ele necessita ser pensado com estratégia. Como observamos, o cartão de visitas exige atenção às regras da OAB. Não se trata apenas de estética, mas de ética profissional e respeito à legislação da classe.
A boa notícia é que, de modo geral, a OAB permite tudo o que tem caráter informativo. Informar o nome, número da OAB, contatos e até QR Code é permitido. O problema está na autopromoção excessiva, nas promessas de resultado ou em elementos que podem induzir o cliente ao erro.
Por isso, quem investe em marketing para advogados deve enxergar a comunicação como uma ponte entre informação e confiança. Quando feita dentro dos limites éticos, ela fortalece a imagem do profissional e abre espaço para crescer com solidez e credibilidade.
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E se tiver interesse, leia também o nosso resumo com as dicas mais recentes de marketing digital para advogados.
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