O que advogados podem postar nas redes sociais? [Guia 2025]

Saiba como advogados podem usar as redes sociais de forma estratégica e ética para fortalecer presença digital e se posicionar no mercado jurídico

REDES SOCIAISCÓDIGO DE ÉTICA DA OABGUIA COMPLETO

Amanda de Sordi, coordenadora da Gandini Comunicação

7/23/202514 min read

Símbolos do LinkedIn, OAB e do Instagram
Símbolos do LinkedIn, OAB e do Instagram

A presença digital de advogados nas redes sociais deixou de ser opcional para se tornar uma ferramenta de posicionamento e construção de autoridade. Escritórios de advocacia que utilizam as redes sociais de forma estratégica conseguem fortalecer sua marca, ampliar a visibilidade e manter um relacionamento próximo com clientes e parceiros, sempre respeitando os limites éticos da profissão. E o marketing jurídico, quando bem aplicado, contribui para informar a sociedade e consolidar a reputação do profissional.

As redes sociais se tornaram canais essenciais para advogados e escritórios que buscam estar presentes onde seus clientes estão. Além de possibilitar a divulgação de conteúdos de valor, essas plataformas permitem interações relevantes e posicionam o advogado como fonte confiável de informação. No entanto, é preciso cautela: a atuação nas redes deve respeitar os parâmetros de ética advocatícia nas redes sociais e o Código de Ética da OAB.

Este guia reúne orientações práticas sobre o que advogados e escritórios de advocacia podem ou não postar nas redes sociais, alinhando marketing jurídico e ética. O objetivo é esclarecer de forma didática o que é permitido, quais cuidados adotar e como atuar de maneira estratégica e ética, transformando a presença digital em um aliado no crescimento responsável e seguro da advocacia

Confira a seguir.

Quais regras éticas os advogados devem seguir nas redes sociais?

O uso das redes sociais por advogados e escritórios precisa respeitar o Código de Ética da OAB e a legislação que regula a publicidade profissional na advocacia. A presença digital pode fortalecer a reputação, mas deve ocorrer dentro dos limites legais para evitar infrações disciplinares e manter a credibilidade do profissional perante clientes e colegas.

Limites éticos para a presença digital

A publicidade profissional na advocacia deve ter caráter exclusivamente informativo, sem caráter mercantilista. Advogados e escritórios podem divulgar suas áreas de atuação, participação em eventos, publicações e informações relevantes ao público. No entanto, prometer resultados, utilizar linguagem sensacionalista ou divulgar valores de honorários sem autorização infringe as regras éticas estabelecidas.

A OAB também proíbe a captação indevida de clientela por meio de postagens patrocinadas ou estratégias que induzam o público a contratar serviços por expectativa de resultado. A responsabilidade pelo conteúdo publicado é de todo o escritório, incluindo publicações em comentários e interações com seguidores, que devem ocorrer com urbanidade e discrição.

O que a OAB proíbe nas redes sociais?

A seguir, veja práticas que devem ser evitadas em postagens por advogados e escritórios, conforme o Código de Ética da OAB e Provimento 205/2021:

  • Prometer resultados ou garantir êxito em processos.

  • Divulgar valores de honorários sem autorização prévia.

  • Utilizar frases apelativas ou sensacionalistas.

  • Comentar publicamente processos em andamento com identificação de partes.

  • Divulgar imagens ou informações que exponham clientes sem autorização.

Importância da transparência e confidencialidade

A presença nas redes sociais exige cuidado para não violar o sigilo profissional. Advogados devem garantir que dados de clientes ou processos não sejam expostos em postagens ou interações públicas. Além disso, toda informação divulgada deve ser clara, verdadeira e útil para o público, respeitando a finalidade educativa e informativa permitida pelo Código de Ética.

O que é permitido aos advogados postar nas redes sociais?

A produção de conteúdo para redes sociais é uma das formas mais seguras de advogados fortalecerem sua imagem profissional. Seguindo o marketing jurídico ético, é possível compartilhar informações relevantes sem ferir o Código de Ética. Para isso, é fundamental entender o que é permitido em postagens jurídicas.

Apresentação institucional e educativa

Advogados podem divulgar informações institucionais, como a história do escritório, sua equipe e as áreas de atuação. Essa apresentação ajuda potenciais clientes a conhecerem a estrutura e os valores do escritório, sem caracterizar captação indevida. É permitido apresentar serviços de forma descritiva, sem promessas de resultado.

Além disso, o conteúdo educativo é uma forma eficaz de engajar o público. Advogados podem publicar artigos, análises, explicações de termos jurídicos ou mudanças na legislação. Esse tipo de postagem fortalece a autoridade do profissional, posicionando-o como referência em determinada área de atuação.

Divulgar eventos e experiências com cuidado

Outro conteúdo permitido é a divulgação de eventos, palestras e cursos nos quais o escritório ou os advogados estejam envolvidos. Anunciar participações em seminários e publicações acadêmicas também é válido. No entanto, em casos de cases práticos, é essencial preservar a identidade dos clientes e manter o sigilo profissional.

Postagens que convidem à interação respeitosa são bem-vindas. Responder dúvidas gerais ou compartilhar orientações básicas reforça o relacionamento, desde que não configure consulta gratuita ou captação indevida. Transparência e limite são palavras de ordem para garantir que a comunicação cumpra a função educativa.

O que advogados devem postar em cada rede social?

Advogados e escritórios podem usar redes sociais de forma ética e estratégica, mas é importante entender que cada plataforma possui características, públicos e formatos diferentes. Adaptar o conteúdo a cada rede ajuda a alcançar os objetivos sem ferir o Código de Ética da OAB, mantendo relevância e autoridade no marketing jurídico.

LinkedIn: networking e autoridade

O LinkedIn é indicado para networking jurídico e relacionamento com empresas, profissionais e outros advogados. Os conteúdos podem ser formais e aprofundados, com foco em fortalecer a imagem profissional e compartilhar conhecimento.

O que postar no LinkedIn:

  • Artigos jurídicos e análises de decisões relevantes.

  • Notícias e comentários sobre mudanças legislativas.

  • Cases institucionais sem violar o sigilo.

  • Eventos e conquistas do escritório, como premiações e palestras.

YouTube: alcance educativo

O YouTube permite o uso de vídeos para explicar temas jurídicos ao público em geral, reforçando a autoridade do escritório. Os conteúdos devem ser claros, evitando promessas de resultado.

O que postar no YouTube:

  • Aulas curtas sobre temas jurídicos.

  • Webinars e lives com especialistas.

  • Entrevistas e debates sobre temas atuais.

  • Respostas a dúvidas frequentes, de forma educativa.

Instagram: engajamento e proximidade

No Instagram, o foco é o público geral, pequenas empresas e jovens profissionais, com conteúdo visual e dinâmico para aumentar o engajamento sem sensacionalismo.

O que postar no Instagram:

  • Reels e stories com dicas rápidas.

  • Bastidores do escritório, eventos e premiações.

  • Curiosidades sobre temas jurídicos.

  • Carrosséis explicativos e posts informativos.

TikTok: vídeos curtos e educativos

O TikTok é uma ferramenta útil para advogados que desejam atingir o público jovem com vídeos curtos e linguagem simples, sempre mantendo o tom educativo e respeitando os limites éticos.

O que postar no TikTok:

  • Dicas jurídicas rápidas.

  • Mitos e verdades sobre Direito.

  • Explicações sobre direitos do consumidor e trabalhistas.

  • Respostas a perguntas frequentes de forma leve.

Facebook: alcance e interação

O Facebook ainda possui um público diversificado e permite combinação de conteúdos informativos e institucionais, sendo útil para fortalecer a presença digital.

O que postar no Facebook:

  • Artigos e links de publicações do site do escritório.

  • Notícias e eventos do setor jurídico.

  • Transmissões ao vivo com temas de interesse do público.

  • Posts para debate respeitoso sobre temas jurídicos.

Quais erros os advogados devem evitar nas redes sociais?

Estar presente nas redes sociais é importante para advogados e escritórios, mas nem tudo pode ou deve ser postado. Além de respeitar os limites éticos da OAB, é preciso ter estratégia para que os conteúdos fortaleçam a autoridade do escritório sem comprometer sua reputação ou abrir margem para processos disciplinares.

A seguir, entenda o que nunca deve ser postado, o que deve ser evitado por prudência e o que, mesmo sendo permitido, não é estratégico para o posicionamento do escritório.

O que nunca pode postar

Existem postagens que violam diretamente a ética advocatícia e podem gerar sanções disciplinares:

  • Divulgação de valores e promoções de honorários.

    Frases como “Descontos especiais este mês” ou “Parcelamos em 10x” caracterizam mercantilização.

  • Promessa de resultados.

    Postar “Garantimos sua aposentadoria” ou “Ganhe sua causa com nosso escritório” infringe a proibição de prometer êxito.

  • Exposição de processos ou documentos sem autorização expressa do cliente.

    Mesmo com supostos dados ocultos, postar prints de sentenças ou despachos pode violar o sigilo profissional.

  • Publicação de conversas com clientes ou prints de audiências virtuais.

  • Captação de clientela por meio de campanhas diretas.

    Exemplo: “Marque um amigo que precisa se aposentar”.

Exemplo prático: Um escritório publica no stories um print de sentença do PJe com a legenda “Mais uma vitória!”. Mesmo ocultando nomes, isso viola sigilo e pode gerar processo disciplinar.

O que deve ser evitado

Existem postagens que não são proibidas explicitamente, mas podem expor o escritório a críticas e manchar a reputação profissional:

Evite:

  • Memes ou trends descontextualizados.

    Brincadeiras em temas sensíveis, como direito de família ou violência doméstica, podem soar desrespeitosas.

  • Linguagem sensacionalista.

    Frases como “INSS perde de novo” ou “Justiça humilha patrão” atraem cliques, mas comprometem a imagem profissional.

  • Vídeos que ridicularizam partes ou colegas.

    Além de antiético, demonstra falta de seriedade.

  • Postagens vagas e superficiais.

    Publicar “Saiba seus direitos” sem explicação prática não gera valor ao seguidor.

  • Publicar decisões judiciais sem contextualização.

    Isso pode causar interpretações erradas pelo público leigo.

    Exemplo prático: Um advogado trabalhista posta um meme rindo de “empresas que não pagam hora extra”. Se o escritório atende empresas, isso prejudica a coerência e afasta clientes potenciais.

O que não é estratégico

Mesmo conteúdos permitidos podem ser um erro se não estiverem alinhados com o público-alvo e a estratégia do escritório. Postar para quem não é seu cliente ideal desperdiça energia e desorganiza o posicionamento digital.

Evite:

  • Falar para públicos que você não atende.

    Um escritório que atende empresas no direito trabalhista, mas publica dicas para trabalhadores processarem empregadores, gera incoerência e perde autoridade no nicho empresarial.

  • Falar de áreas que o escritório não atua apenas para “preencher feed”.

    Isso pode gerar contatos fora do perfil, gerando desgaste e retrabalho.

  • Frases motivacionais sem conexão com a advocacia.

    Elas não atraem clientes qualificados e podem transmitir falta de foco.

  • Uso indiscriminado de hashtags genéricas.

    Como #advocacia ou #direito sem contextualização, que atraem seguidores sem relevância.

Exemplo prático: Um escritório previdenciário publica diariamente frases motivacionais sem qualquer conteúdo explicativo sobre aposentadorias ou benefícios. Isso atrai público aleatório e não contribui para construir autoridade.

Como decidir se deve ou não postar

Antes de postar, faça estas perguntas:

  • Este conteúdo é informativo e educativo, ou tenta vender serviços de forma disfarçada?

  • Promete resultado, direta ou indiretamente?

  • Expõe dados de clientes ou documentos processuais?

  • Está alinhado com a área de atuação e o público-alvo do escritório?

  • Reforça a autoridade e a confiança no meu trabalho?

Se houver dúvida em qualquer item, vale revisar ou descartar o post. Construir autoridade nas redes sociais é um trabalho de consistência, ética e estratégia, sempre conectado à sua atuação e à necessidade do público.

Como advogados podem medir resultados nas redes sociais?

Publicar conteúdos de valor é essencial, mas não basta postar sem analisar se sua estratégia está funcionando. Medir resultados permite identificar o que atrai o público certo, o que precisa de ajustes e o que não gera retorno. Advogados e escritórios que acompanham dados conseguem transformar as redes sociais em ferramenta real de autoridade e prospecção ética.

Antes de tudo, defina um objetivo claro: quer ser referência em previdenciário? Atrair clientes empresariais? Fortalecer sua presença local? O objetivo direciona os conteúdos e define quais métricas devem ser acompanhadas.

Métricas relevantes para advogados

  • Alcance: quantas pessoas visualizaram o conteúdo.

  • Engajamento: curtidas, comentários e compartilhamentos de pessoas dentro do seu público-alvo.

  • Cliques no link da bio ou no site do escritório.

  • Mensagens recebidas no direct ou inbox.

  • Crescimento de seguidores alinhados ao seu nicho de atuação.

Dicas práticas para medir resultados e ajustar o planejamento

  1. Use o Instagram Insights e o LinkedIn Analytics para identificar quais posts geram mais visualizações, comentários e compartilhamentos.

  2. Analise o horário em que seus seguidores estão mais ativos e priorize postagens nesses períodos para aumentar o alcance.

  3. Observe quais temas geram interações de potenciais clientes, evitando conteúdos que atraem seguidores fora do seu perfil de público.

  4. Avalie a qualidade das mensagens recebidas. Muitos directs irrelevantes indicam a necessidade de ajustar temas e linguagem.

  5. Teste diferentes formatos (carrosséis, vídeos curtos, lives) e acompanhe quais geram melhores resultados.

  6. Crie séries de conteúdos para aprofundar temas de interesse do seu público, mantendo consistência.

  7. Revise mensalmente os dados para identificar padrões e aprimorar o planejamento de postagens.

Exemplo prático

Um escritório de direito empresarial publica conteúdos sobre contratos e planejamento tributário e identifica que esses posts geram interações de empresários locais, com perguntas específicas sobre consultoria preventiva. Ao mesmo tempo, posts genéricos sobre direitos do consumidor atraem seguidores fora do perfil desejado. Com base nos dados, o escritório decide reduzir postagens amplas e foca em séries semanais sobre temas empresariais, alinhando o conteúdo ao público estratégico.

Dicas práticas de marketing jurídico nas redes sociais

Usar as redes sociais de forma consistente e estratégica é essencial para advogados que desejam se posicionar no mercado e construir autoridade sem ferir as normas éticas. Aplicar boas práticas de marketing jurídico evita desperdício de tempo e fortalece o relacionamento com potenciais clientes e parceiros.

A seguir, algumas dicas práticas de marketing jurídico nas redes sociais para organizar sua rotina de conteúdo e gerar resultados reais.

Mantenha frequência e qualidade nas publicações

Postar de forma regular ajuda o público a lembrar do seu escritório, mas a frequência precisa vir acompanhada de qualidade. É melhor publicar duas vezes por semana com conteúdos relevantes do que postar todos os dias algo raso ou fora do seu nicho de atuação. Planeje pautas alinhadas às dúvidas do seu público e ao seu posicionamento.

Utilize hashtags relevantes e descrições claras

Hashtags ajudam a aumentar o alcance, mas devem ser utilizadas com estratégia e moderação. O uso excessivo pode ser interpretado como spam pelos algoritmos, reduzindo a entrega do post — especialmente no Instagram, que penaliza conteúdos com muitas hashtags irrelevantes ou repetitivas.

Embora o limite técnico seja de 30 hashtags por publicação no Instagram, o ideal é usar entre 3 e 10 hashtags bem selecionadas, que realmente estejam relacionadas ao conteúdo. Mais do que isso pode poluir a legenda, parecer forçado e atrair seguidores fora do seu público-alvo.

Veja a quantidade ideal de hashtags para cada rede social:

Instagram: entre 3 e 10 hashtags por post.

LinkedIn: entre 3 e 5 hashtags, para manter a relevância e evitar dispersão.

TikTok: use de 2 a 4 hashtags, respeitando o limite de 100 caracteres no campo de hashtags.

YouTube: até 15 hashtags por vídeo, mas evite usar todas para não prejudicar a visibilidade.

Facebook: o uso de hashtags é menos relevante, mas recomenda-se até 3 hashtags para focar em termos estratégicos.

A melhor prática é variar o tipo de hashtag para alcançar diferentes perfis de usuários e reforçar o posicionamento do escritório. Combine:

1 hashtag ampla, que ajude no alcance geral e contextualize o setor (#advocacia, #direito).

1 a 2 hashtags específicas, ligadas ao tema do post ou à área de atuação (#direitoprevidenciario, #direitoempresarial).

1 hashtag personalizada, com o nome do escritório ou da campanha (#EquipeSilvaAdvogados, #TributárioNaPrática).

Essa combinação equilibra visibilidade com relevância, ajudando os algoritmos a identificar o tema do post e entregá-lo ao público certo.

Já nas descrições, use uma linguagem clara e objetiva, evitando juridiquês excessivo. A ideia é que qualquer pessoa compreenda o valor do conteúdo logo na primeira leitura, aumentando a chance de engajamento e de reconhecimento da autoridade profissional do escritório

Responda comentários com respeito e evite debates negativos

Responder comentários demonstra atenção e gera proximidade com o público. No entanto, é importante manter o tom profissional, evitar discussões e não fornecer consultas jurídicas nos comentários. Se surgirem questionamentos mais complexos, oriente o seguidor a entrar em contato pelo direct ou pelos canais do escritório.

Consulte sempre o Código de Ética antes de publicar

Antes de publicar, revise o conteúdo à luz do Código de Ética e Disciplina da OAB e o Provimento 205/2021. Isso evita postagens que possam ser caracterizadas como captação indevida de clientela, mercantilização da advocacia ou promessa de resultados. Se houver dúvida, ajuste o conteúdo ou consulte a comissão de ética da sua seccional.

Invista em formatos variados para diversificar o conteúdo

O público consome informação de diferentes formas. Por isso, diversifique os formatos de conteúdo: utilize vídeos curtos explicando temas jurídicos, carrosséis educativos no Instagram, textos mais aprofundados no LinkedIn e infográficos para facilitar a compreensão de temas complexos. Isso aumenta o alcance e atende diferentes perfis de seguidores.

Perguntas frequentes (FAQ)

1. Advogado pode divulgar seu trabalho nas redes sociais?

Sim, desde que respeite o Código de Ética da OAB e o Provimento 205/2021. A divulgação deve ter caráter exclusivamente informativo e não pode prometer resultados, expor clientes ou usar linguagem mercantilista.

2. O que é considerado marketing jurídico ético?

Marketing jurídico ético é aquele que informa, educa e posiciona o advogado como autoridade, sem captação indevida de clientela. Inclui conteúdos como explicações sobre temas jurídicos, mudanças na legislação, participações em eventos e publicações institucionais.

3. O advogado pode fazer propaganda no Instagram?

Sim, desde que o conteúdo respeite os limites éticos. É permitido divulgar informações relevantes, como áreas de atuação e dicas jurídicas. Mas não pode usar apelos sensacionalistas, prometer vitória em processos ou divulgar valores de honorários sem autorização.

4. Advogados podem usar hashtags nas postagens?

Sim. Hashtags ajudam no alcance, desde que sejam usadas com critério. O ideal é usar hashtags específicas (#direitoprevidenciario, #direitoempresarial) relacionadas ao conteúdo, evitando exageros ou termos genéricos demais (#advocacia).

5. Pode publicar vitória em processo no stories ou feed?

Não. Mesmo sem identificação explícita, publicar decisões judiciais pode violar o sigilo profissional. A exposição de prints de sentenças, audiências ou mensagens com clientes pode resultar em infrações disciplinares.

6. É permitido fazer vídeos jurídicos no TikTok ou YouTube?

Sim. Plataformas como TikTok e YouTube podem ser usadas por advogados para educação jurídica. Os vídeos devem ter linguagem clara, tom profissional e conteúdo informativo, sem prometer resultados ou incentivar contratação direta.

7. Quais redes sociais são mais indicadas para advogados?

Depende do público-alvo do escritório. O LinkedIn é ideal para networking e autoridade técnica. Instagram e Facebook oferecem alcance com conteúdo visual e educativo. YouTube e TikTok são bons para vídeos explicativos. O importante é adaptar o conteúdo à linguagem de cada rede.

8. O advogado pode impulsionar posts com anúncios pagos?

Sim, desde que o conteúdo impulsionado siga as regras éticas e informativas. A OAB proíbe captação indevida de clientela, então anúncios devem ser educativos e não mercantilistas, sem promessas ou descontos.

9. Pode responder dúvidas nos comentários ou directs?

Sim, mas com cautela. Respostas devem ser genéricas, educativas e sem configurar consulta jurídica gratuita. Em caso de dúvidas complexas, oriente o contato por canais formais do escritório.

10. O que acontece se o advogado violar as regras nas redes sociais?

O profissional pode ser advertido, censurado ou até suspenso pela OAB, dependendo da gravidade da infração. A atuação digital é monitorada e o descumprimento do Código de Ética pode gerar processo disciplinar.

Conclusão

A presença digital na advocacia é um recurso estratégico que contribui para ampliar o alcance e a autoridade de advogados e escritórios no mercado.

Utilizar as redes sociais de forma estruturada permite educar o público, aproximar clientes em potencial e reforçar a marca profissional, sempre com foco em gerar valor para a sociedade e para o segmento jurídico. O posicionamento digital é uma extensão do cuidado que o advogado já aplica no atendimento presencial.

Manter o alinhamento entre ética e marketing jurídico é essencial para que as redes sociais sejam utilizadas de forma responsável e compatível com a dignidade da advocacia. Respeitar as normas da OAB, evitar promessas de resultados e cuidar com o tom e os formatos das postagens são práticas que asseguram a credibilidade do profissional, mesmo em um ambiente que exige constância e adaptação às dinâmicas digitais.

A construção de uma presença digital na advocacia sólida passa pela produção de conteúdo relevante, educativo e transparente. Postagens que esclarecem direitos, atualizam sobre mudanças legais e ajudam o público a compreender temas jurídicos aproximam o advogado de sua audiência de forma ética.

Usar as redes sociais de forma responsável é uma oportunidade de exercer o papel social do advogado, enquanto fortalece sua imagem no mercado!

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