Assessoria para rankings jurídicos: Como funciona o trabalho
Entenda como o marketing para advogados permite que um escritório passe a ter acesso a contratos com grandes empresas ao obter o seu reconhecimento
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Arthur Gandini, diretor da Gandini Comunicação Jurídica
7/11/20258 min read


Já pensou na possibilidade de o seu escritório deixar de fechar um grande contrato com uma grande empresa por conta de não ser reconhecido por rankings jurídicos?
Isto é cada vez mais uma realidade infelizmente para bancas que não contam com selos e, felizmente, é o padrão do mercado hoje para escritórios que buscaram por essa visibilidade. Ao contrário do que muitas bancas pensam, há um trabalho estratégico a ser feito mesmo no caso de publicações como o Análise Advocacia que não aceitam candidaturas e optam por efetuar a sua própria seleção.
Claro, é importante que tal debate seja feito de uma forma transparente e sincera: Nenhum escritório de advocacia depende da inserção em rankings jurídicos para que tenha sucesso. Contudo, caso haja uma estratégia focada em grandes receitas e em um ticket maior, os selos de reconhecimento consistem em um caminho que não possui atalhos.
É por conta disso que trazemos aqui no blog da Gandini Comunicação Jurídica um guia resumido sobre como aumentar a visibilidade e consolidar a imagem de excelência de escritórios que atuam com Direito Empresarial, Tributário, Propriedade Intelectual e outras áreas especializadas.
O processo de submissão a rankings como Chambers and Partners, Legal 500, Análise Advocacia e Leaders League envolve muito mais do que preencher formulários. Há critérios técnicos, etapas de contato com clientes, metodologias específicas de cada diretório e até exigências relacionadas ao tipo de informação que pode ser divulgada. E é aqui que a assessoria para rankings jurídicos ganha importância.
Este guia focado no marketing para advogados busca trazer explicações práticas, orientações estratégicas e bastidores do funcionamento dos principais rankings jurídicos do mundo.
Continue lendo e entenda por que tantas empresas consideram esses selos no momento da contratação.
O que são os rankings jurídicos?
Os rankings jurídicos são publicações nacionais e internacionais que avaliam e classificam escritórios de advocacia e advogados com base em critérios como especialização, reputação no mercado e relevância dos casos atendidos.
Exemplos reconhecidos incluem o Chambers and Partners, Leaders League, WWL – Who’s Who Legal, Análise Advocacia e Legal 500 (L500). Esses rankings se tornaram referência entre profissionais do Direito e também entre empresas que buscam especialistas em áreas jurídicas específicas.
Cada diretório tem seus próprios métodos de pesquisa, entrevistas e critérios de avaliação. No Chambers and Partners, por exemplo, a análise envolve entrevistas com clientes e colegas de profissão, enquanto o Análise Advocacia realiza uma pesquisa com responsáveis jurídicos das maiores empresas do país.
O papel do marketing jurídico nesse cenário é ampliar a visibilidade das atuações relevantes que possam ser reconhecidas por esses rankings. Embora as publicações prezem pela isenção, a construção de autoridade por meio de conteúdo, relacionamentos e divulgação de resultados pode influenciar de forma indireta a percepção do mercado.
Dica: Ter um site atualizado, artigos assinados por sócios na imprensa e presença em eventos estratégicos ajuda a consolidar a imagem de excelência.
Pare de perder contratos!
Nos últimos anos, os rankings jurídicos se tornaram um dos principais filtros utilizados por departamentos jurídicos de grandes empresas na hora de contratar escritórios de advocacia. Desse modo, é cada vez mais comum que empresas contratem somente bancas que contem com selos de reconhecimento.
Publicações como Chambers and Partners, Legal 500, Análise Advocacia e Leaders League são vistas como referências confiáveis no mercado. Por isso, escritórios que atuam no Direito Empresarial têm cada vez mais a necessidade de obter reconhecimento formal nesses diretórios.
Diferentemente de outras áreas do Direito em que a relação é mais direta com o cliente final, no Direito Empresarial o processo de contratação costuma ser mais técnico e institucional. A presença em rankings jurídicos é vista como uma forma objetiva de atestar qualidade, histórico e especialização. Por isso, escritórios empresariais necessitam tratar a sua inserção nesses rankings como parte da sua estratégia de posicionamento.
Como funciona a assessoria para rankings jurídicos?
Conseguir reconhecimento em rankings jurídicos não depende apenas de ter bons resultados em casos complexos. Cada vez mais, escritórios de advocacia precisam saber apresentar esses resultados de forma estratégica, clara e alinhada aos critérios de avaliação de diretórios como Chambers and Partners, Legal 500, Leaders League e Análise Advocacia.
O trabalho de assessoria para rankings jurídicos vai muito além do simples preenchimento de formulários e o escopo é grande. Trata-se de um processo detalhado que exige conhecimento profundo sobre os critérios de avaliação, entendimento do posicionamento do escritório e capacidade de traduzir os diferenciais da equipe em dados objetivos e bem apresentados.
Atenção: Muitas vezes, os sócios de escritórios estão imersos na rotina técnica e deixam de dar visibilidade a atuações que poderiam ser decisivas para o ranqueamento!
A assessoria ajuda a organizar as principais informações estratégicas: seleção de cases relevantes, identificação dos advogados que devem ser indicados como destaques individuais, preparação para entrevistas com os pesquisadores e acompanhamento dos prazos de cada diretório.
Também orienta na forma como o conteúdo deve ser apresentado, evitando descrições vagas e priorizando métricas que demonstrem impacto e relevância no setor empresarial.
O planejamento da candidatura
Para conquistar um selo em rankings jurídicos, é necessário seguir um processo estruturado que vai muito além da simples inscrição. Confira abaixo os principais pontos da estratégia:
O início do trabalho
O ponto de partida é uma análise completa do escritório: identificar como ele está organizado, quais são suas áreas de atuação mais relevantes e como os profissionais estão se destacando em suas respectivas especialidades. Esse diagnóstico inicial orienta todas as decisões posteriores.
A seleção dos rankings
Com base nesse levantamento, o próximo passo é selecionar os rankings que mais se alinham com o perfil e os objetivos do escritório. Publicações como Chambers and Partners, Legal 500, WWL, Leaders League e Análise Advocacia têm metodologias e focos distintos.
Entenda cada publicação
Enquanto alguns valorizam mais a atuação em grandes casos, outros priorizam o reconhecimento dos clientes ou a especialização técnica. Escolher os diretórios corretos evita esforços dispersos e aumenta as chances de obter um selo relevante.
Um bom mapeamento de oportunidades é essencial para identificar quais rankings podem, de fato, trazer mais visibilidade, autoridade e benefícios estratégicos. Isso envolve avaliar o público-alvo de cada diretório, os critérios de avaliação adotados e o impacto que esse selo pode ter na imagem do escritório perante departamentos jurídicos, investidores ou potenciais parceiros.
Planejamento é tudo!
O processo de submissão aos rankings segue uma metodologia detalhada. Exige preparo na organização de cases, clareza na descrição das atuações, definição de quais advogados devem ser indicados e atenção aos prazos e formatos exigidos. Pequenos erros de apresentação podem comprometer a percepção de qualidade, por isso é importante seguir cada etapa com cuidado.
Lembre do marketing jurídico
É importante destacar que o marketing digital tem papel complementar nesse processo!
Um escritório bem posicionado online, com conteúdo relevante e comunicação alinhada à sua especialidade, tende a reforçar a imagem construída nos rankings. A presença digital não substitui a excelência jurídica, mas ajuda a consolidar o selo obtido como parte de uma reputação construída com estratégia e consistência.
A candidatura e a pós-candidatura
Quando falamos de obter reconhecimento em rankings jurídicos, participar dessas publicações exige organização, planejamento e conhecimento técnico sobre os processos de submissão. Veja abaixo os principais pontos relacionados à candidatura e ao pós-candidatura:
Fique atento ao calendário
Um dos pontos mais importantes é o respeito aos prazos: cada ranking divulga um calendário específico de pesquisa, e criar um cronograma detalhado desde o início é fundamental para garantir que todas as etapas sejam cumpridas com qualidade.
Atenção aos formulários
Os formulários de submissão são extensos e exigem informações detalhadas sobre os casos mais relevantes atendidos pelo escritório.
Cada diretório possui regras próprias, como limite de casos por área, restrições quanto à divulgação de dados sensíveis e modelos específicos para a apresentação das informações. O descumprimento dessas orientações pode comprometer a avaliação, mesmo que o trabalho do escritório seja tecnicamente excelente.
E depois da candidatura?
Após o envio dos documentos, inicia-se a etapa de contato com os referees, ou seja, os clientes indicados como referências para a pesquisa.
Essa fase costuma ocorrer entre uma e oito semanas depois da submissão. Os pesquisadores entram em contato para confirmar a qualidade do serviço prestado, a comunicação com o cliente e a complexidade dos casos. Por isso, é importante que os clientes estejam alinhados sobre a relevância do ranking e preparados para contribuir com depoimentos consistentes.
Fase do relacionamento
O contato entre advogados e pesquisadores precisa ser bem conduzido. Trata-se de uma situação sensível, que exige preparo e experiência para garantir clareza, objetividade e alinhamento com o posicionamento institucional do escritório.
A assessoria para rankings jurídicos atua justamente nesse ponto, orientando os advogados sobre o que pode ou não ser dito e como transmitir com precisão os diferenciais da equipe durante as entrevistas.
A tradução de materiais
Além disso, quando se trata de rankings internacionais, é comum que os materiais precisem ser traduzidos e adaptados para o idioma e o estilo exigido pelas publicações.
A assessoria especializada cuida dessa etapa, garantindo que os dados sejam apresentados de forma clara e compatível com os critérios de avaliação adotados em cada país ou região. Isso evita ruídos de comunicação e aumenta as chances de reconhecimento global.
Enxergue mais longe!
Por fim, é importante compreender que conquistar selos em rankings jurídicos costuma ser um trabalho de médio e longo prazo. Muitos diretórios analisam a consistência do escritório ao longo de ciclos consecutivos e preferem reconhecer aqueles que participam com regularidade. Há preocupação por parte dos avaliadores de comprovar que as bancas realmente têm atuação sólida e constante nas áreas para as quais se candidatam.
Por isso, o marketing para advogados deve ser pensado como uma construção contínua, que envolve planejamento estratégico, persistência e uma narrativa sólida ao longo do tempo.
Conclusão
Depois de explorar os bastidores, metodologias e estratégias envolvidas na participação em diretórios como Chambers and Partners, Legal 500 e Análise Advocacia, fica evidente que marketing para advogados e assessoria para rankings jurídicos caminham juntos. Aqui falamos de visibilidade, de estrutura, organização e capacidade de comunicar de forma estratégica aquilo que o escritório de advocacia já faz com muita excelência.
O grande ponto é que o reconhecimento em rankings exige planejamento de médio e longo prazo, atenção aos detalhes e um esforço contínuo para alinhar comunicação, reputação e desempenho técnico. E o papel da assessoria para rankings jurídicos acaba por ser de conectar essas frentes, de modo que ajude os sócios das bancas a traduzirem a sua atuação em informações claras e impactantes para os avaliadores.
Seguir investindo em marketing para advogados e em assessoria para rankings jurídicos é uma forma de garantir que a qualidade do trabalho prestado seja percebida por quem toma decisões, sejam departamentos jurídicos, empresas ou o próprio mercado. O que define os resultados é o conteúdo jurídico e a forma como ele é apresentado, documentado e valorizado ao longo do tempo. Este é o melhor caminho.
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