10 erros para fugir na assessoria de imprensa para advogados
Saiba como o marketing jurídico traz o fortalecimento da reputação e a captação de clientes a partir do relacionamento estratégico com a imprensa
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Arthur Gandini, jornalista e ganhador do I Prêmio Nacional de jornalismo do Poder Judiciário
7/22/202512 min read


A assessoria de imprensa para advogados e o marketing jurídico ganharam espaço nas estratégias de comunicação dos escritórios mais bem posicionados do país.
Mas, apesar do crescimento do setor, ainda há muitas dúvidas sobre como aplicar essas ferramentas de forma eficiente, sem desperdício de tempo ou investimento. Os erros cometidos ao longo do caminho costumam ser os mesmos e podem comprometer todo o esforço de posicionamento.
É por conta disso que este guia apresenta os 10 equívocos mais comuns na assessoria de imprensa voltada à advocacia, com explicações diretas e aplicáveis sobre o que pode estar travando os resultados. São falhas de compreensão sobre o papel da imprensa, decisões apressadas sobre formato do conteúdo e até mesmo a ausência de planejamento.
Se você já investe em comunicação ou está avaliando começar, os tópicos a seguir ajudam a identificar ajustes simples que fazem diferença real. Confira a seguir.
1º Erro: Não entender a assessoria de imprensa
Um dos erros mais frequentes na assessoria de imprensa para advogados é não entender seu real funcionamento. Muitos escritórios contratam esse serviço acreditando que ele é sinônimo de propaganda. Na prática, trata-se de uma estratégia baseada no relacionamento com jornalistas para conquistar espaço editorial espontâneo em veículos de comunicação.
Importante: A lógica é oposta à da publicidade: o conteúdo precisa ter relevância jornalística para ser publicado.
A assessoria pode atuar de diversas formas: propondo artigos assinados pelos advogados, sugerindo temas para entrevistas ou oferecendo comentários técnicos sobre notícias em andamento. Quando bem conduzida, essa estratégia contribui para posicionar o advogado como fonte confiável e referência em sua área de atuação. Não é uma exposição genérica, mas construída com base no valor informativo.
Ignorar esse funcionamento leva a frustrações. Esperar que a assessoria entregue matérias pagas, publieditoriais ou anúncios disfarçados prejudica a relação com os jornalistas e compromete a credibilidade do escritório. O foco deve ser o conteúdo útil, com potencial para enriquecer pautas jornalísticas. Entender esse ponto é o primeiro passo para que a assessoria de imprensa para advogados se alinhe de forma eficiente ao marketing jurídico.
2º Erro: Colaboração com a mídia x anúncios
O segundo erro se aprofunda mais na questão que já mencionamos. Consiste em tratar colaborações com a imprensa como se fossem anúncios publicitários.
Diferentemente dos anúncios pagos, as contribuições jornalísticas são gratuitas e dependem da decisão editorial dos veículos de comunicação. O jornalista só publica quando considera que o conteúdo tem valor informativo e atende ao interesse do público. Por isso, é necessário que a abordagem una o que é relevante para a pauta do veículo com o conhecimento técnico do advogado.
Quando bem conduzidas, essas colaborações se transformam em conteúdo editorial, como entrevistas, comentários jurídicos ou artigos assinados. Isso gera autoridade porque é o próprio jornalista que reconhece o profissional como fonte qualificada.
O espaço é conquistado, não comprado. E justamente por isso, tem um peso maior na percepção do público: trata-se de uma prova social legítima, que associa o nome do advogado a veículos reconhecidos.
Já os anúncios seguem uma lógica diferente. São pagos, têm espaço garantido, mas não entregam a mesma credibilidade. O leitor sabe que aquele conteúdo foi comprado e, portanto, enxerga com mais distância. Além disso, anúncios geralmente exigem investimento alto e trazem pouco retorno em termos de reputação.
No marketing para advogados, é essencial distinguir essas duas estratégias e entender que assessoria de imprensa e publicidade não são equivalentes.
3º Erro: Insistir com o viés comercial
O terceiro erro recorrente na assessoria de imprensa jurídica é tentar emplacar conteúdos com viés comercial nos veículos de comunicação. As redações sérias não aceitam esse tipo de material, justamente porque sua função é informar, e não promover produtos ou serviços. Quando o texto enviado à imprensa tenta vender algo, ele perde o caráter jornalístico e é automaticamente descartado pelos editores.
A assessoria de imprensa jurídica precisa entender que o conteúdo oferecido deve ter relevância pública, não promocional. Explicações sobre decisões do Judiciário, análises de mudanças legislativas ou comentários técnicos sobre fatos em andamento são exemplos de temas que interessam aos jornalistas.
Já mensagens que exaltam o escritório ou tentam atrair clientes não têm espaço na mídia editorial. Essa diferenciação é básica, mas ainda passa despercebida por muitos profissionais.
No marketing digital para advogados, é possível usar formatos pagos para divulgar serviços, como links patrocinados ou redes sociais. Mas quando o objetivo é estar na imprensa tradicional, o foco precisa estar no conteúdo de interesse coletivo.
Confundir esses dois caminhos prejudica os resultados e pode até comprometer a imagem do advogado perante os jornalistas, que passam a ignorar novas abordagens futuras.
4º Erro: Cair no "juridiquês"
O quarto erro na assessoria de imprensa para escritórios de advocacia é apostar em um discurso técnico demais. A linguagem jurídica, repleta de termos específicos e construções complexas, dificulta o entendimento do público geral. Fora veículos especializados como ConJur, a imprensa valoriza o fácil entendimento para qualquer público. Um conteúdo excessivamente jurídico afasta o leitor e dificulta o interesse dos jornalistas em publicar.
A assessoria de imprensa precisa adaptar a linguagem sem comprometer a precisão. Isso significa traduzir conceitos jurídicos para termos que façam sentido fora do ambiente do Direito. Um exemplo é trocar expressões como “decisão monocrática” por “decisão individual de um ministro”, quando o veículo for de alcance geral. A compreensão da pauta é o que garante sua publicação e posterior repercussão nas redes.
No marketing jurídico digital, isso também se aplica. Conteúdos pensados para o grande público precisam ser acessíveis, mesmo que tratem de temas complexos. A assessoria de imprensa para escritórios de advocacia deve seguir esse mesmo princípio: comunicar com técnica, mas sem parecer inacessível. A linguagem clara conecta o advogado com um público maior e permite que sua autoridade se torne visível fora do ambiente jurídico.
5º Erro: Deixar de lado oportunidades
O quinto erro na assessoria de imprensa para advogados é focar apenas em veículos grandes e ignorar os menores. Muitos profissionais acreditam que só vale a pena aparecer na grande imprensa, mas esse pensamento limita o alcance da estratégia. Veículos segmentados, regionais ou de nicho também têm relevância e podem atingir diretamente o público que interessa ao escritório.
Esses canais menores costumam ter uma audiência fiel e mais engajada. Além disso, eles tendem a abrir mais espaço para colaborações, o que facilita a publicação de artigos ou a participação em entrevistas. Para o marketing para advogados, isso representa uma oportunidade de construir autoridade de forma mais constante, em vez de depender exclusivamente de aparições esporádicas em grandes portais.
A assessoria de imprensa para advogados deve considerar o equilíbrio entre visibilidade ampla e presença qualificada. Aparecer em um site jurídico de médio porte, por exemplo, pode gerar mais negócios do que sair em um veículo generalista que não conversa diretamente com o público-alvo do escritório. A escolha dos canais deve levar em conta tanto o prestígio quanto a conexão com quem se quer alcançar.
6º Erro: Pensar apenas na captação direta
O sexto erro na assessoria de imprensa na advocacia é acreditar que essa estratégia não contribui para a chegada de novos clientes. Embora o objetivo principal seja fortalecer a reputação e a imagem pública do advogado ou do escritório, os efeitos vão além da visibilidade.
Importante: A presença em veículos de comunicação reconhecidos funciona como uma validação externa, aumentando a confiança de quem está avaliando a contratação de um serviço jurídico.
A prova social gerada por uma entrevista, artigo ou comentário em reportagem pode ser o fator que define a escolha do cliente. Ao ver o advogado mencionado na imprensa, o lead entende que aquele profissional é uma referência no assunto.
Isso pesa na decisão, especialmente em áreas do Direito onde há insegurança ou medo por parte de quem busca ajuda. A autoridade percebida torna o processo de captação de clientes para advogados mais natural e eficiente.
Além disso, a assessoria de imprensa pode gerar resultados diretos. Um leitor que se identifica com a situação abordada em uma reportagem pode procurar espontaneamente o escritório que participou da matéria. Isso acontece com frequência em temas sensíveis ou de forte impacto pessoal, como direito de família, consumidor e trabalhista.
Subestimar esse potencial significa perder oportunidades concretas de captação e relacionamento com o público. É por isso que a assessoria de imprensa para advogados deve ser pensada como uma estratégia a curto, médio e longo prazo.
Além disso, uma prova social relacionada à mídia também pode ser utilizada na captação direta por meio da inserção em landing pages para advogados. Para isto, recomendamos a leitura deste guia específico clicando aqui.
7º Erro: Não divulgar as colaborações nas redes
Um erro recorrente na assessoria de imprensa jurídica é não divulgar as colaborações com a imprensa nas redes sociais nem compartilhá-las com a base de contatos do escritório. Quando um advogado aparece em uma matéria, concede entrevista ou publica um artigo, isso precisa ser mostrado ao público. Caso contrário, o alcance da conquista fica restrito ao público do veículo, o que limita o impacto da estratégia.
O marketing jurídico pode potencializar esse tipo de conteúdo com ações simples, como postar o link da matéria no LinkedIn ou enviar um e-mail para a lista de clientes e parceiros. Essas atitudes aumentam a visibilidade, reforçam a reputação e mantêm a autoridade do advogado em evidência. Ignorar essa etapa significa desperdiçar uma oportunidade de conexão direta com quem já acompanha o trabalho do escritório.
A assessoria de imprensa jurídica não se encerra com a publicação. O aproveitamento posterior é parte essencial da estratégia. As redes sociais são canais importantes para ampliar a repercussão e manter o conteúdo circulando por mais tempo. Ao integrar essas ações ao marketing jurídico, o escritório dá vida longa à visibilidade conquistada na imprensa.
8º Erro: Entendimento da mídia e do Direito
Na assessoria de imprensa para advogados, um erro comum é não contar com uma equipe que tenha conhecimento aprofundado tanto em jornalismo quanto em Direito. O trabalho com a imprensa exige familiaridade com os critérios editoriais dos veículos, enquanto o conteúdo precisa estar juridicamente correto.
Atenção: Quando essa combinação não existe, aumentam as chances de o material ser recusado pelos jornalistas ou de sair publicado com falhas conceituais.
Cada veículo tem suas próprias exigências quanto a formato, linguagem e abordagem. Uma revista especializada pode aceitar um artigo técnico, enquanto um portal de notícias generalista prefere entrevistas ou comentários breves. Saber adaptar o conteúdo a cada editoria é o que garante que a pauta avance. Sem uma equipe que conheça essas particularidades, o escritório perde tempo com tentativas mal direcionadas.
No marketing jurídico digital, a qualidade da entrega é fundamental para consolidar a imagem do advogado. A assessoria de imprensa faz parte disso. É preciso ir além do domínio técnico e entender como transformar o conhecimento jurídico em conteúdo atrativo para os jornalistas. Uma equipe especializada, com experiência nos dois campos, aumenta consideravelmente as chances de conquistar espaço qualificado na mídia.
9º Erro: Não ter uma estratégia específica
Na assessoria de imprensa na advocacia, um erro frequente é não estabelecer um planejamento estratégico claro para o escritório. Sem esse direcionamento, as ações se tornam pontuais, pouco coordenadas e com resultados limitados. A definição de metas é o ponto de partida: o objetivo está mais voltado à construção de reputação ou à captação de novos clientes? A resposta influencia diretamente o tipo de conteúdo a ser sugerido à imprensa.
Outro fator essencial é entender o alcance geográfico desejado. Um escritório que atende demandas locais deve priorizar veículos regionais, enquanto uma banca com atuação nacional pode buscar espaços na grande imprensa ou em portais jurídicos de abrangência mais ampla.
Além disso, é necessário mapear quais áreas do Direito são prioritárias dentro da estratégia. Com isso, a equipe de assessoria consegue direcionar pautas e oportunidades com mais precisão.
O marketing digital para advogados também depende desse alinhamento. Sem uma visão clara sobre público-alvo, diferenciais e prioridades do escritório, é difícil obter consistência nas ações e coerência na imagem transmitida. A assessoria de imprensa na advocacia, quando bem planejada, atua de forma complementar ao marketing jurídico, ajudando o escritório a atingir seus objetivos com mais eficiência.
10º Erro: Entender como uma estratégia trabalhosa
Um dos equívocos mais comuns na assessoria de imprensa para advogados é pensar que ela demanda tempo demais da equipe interna do escritório. Essa impressão costuma afastar profissionais que já lidam com agendas lotadas e prazos apertados. No entanto, quando o trabalho é conduzido por uma equipe especializada, boa parte do processo ocorre de forma independente, com o envolvimento do escritório apenas nas etapas finais de validação.
O time responsável pode redigir os artigos, estruturar os comentários jurídicos e preparar entrevistas com base nas diretrizes fornecidas previamente. Tudo é enviado para aprovação antes de ser repassado aos jornalistas. Isso garante que o conteúdo esteja alinhado com o posicionamento do escritório e com as exigências editoriais dos veículos. O advogado participa do processo sem que isso interfira na rotina jurídica.
O marketing jurídico, hoje, conta com cada vez mais ferramentas que facilitam a presença na imprensa. Muitos portais e jornais já aceitam comentários escritos enviados por e-mail. Rádios e TVs também têm aberto espaço para áudios e vídeos previamente gravados.
Isso permite que o conteúdo chegue ao público com qualidade, sem a necessidade de deslocamentos ou entrevistas ao vivo, tornando a assessoria de imprensa acessível mesmo para agendas mais apertadas.
Bônus: Muito espaço, mas disputado
Um erro extra na assessoria de imprensa para escritórios de advocacia é subestimar o quanto o espaço na mídia é disputado. Muitos acreditam que conseguir uma publicação depende apenas de enviar um conteúdo técnico e estar disponível.
Entenda: Na prática, os veículos recebem diariamente sugestões de pauta de escritórios do Brasil inteiro. A maioria das bancas de médio e grande porte já trabalha com assessoria de imprensa e disputa o mesmo espaço.
Ao mesmo tempo, os jornalistas precisam de fontes qualificadas para explicar os assuntos jurídicos que surgem nas notícias. A demanda por especialistas é constante, especialmente em pautas sobre decisões judiciais, mudanças legislativas e direitos da população.
O problema não está na falta de espaço, mas na forma como os advogados se posicionam para ocupar esse espaço com conteúdo que seja útil para o público e interessante para o jornalista. No marketing jurídico digital, o reconhecimento na imprensa funciona como uma âncora de credibilidade. Estar bem posicionado diante dos jornalistas depende de preparo, constância e de um trabalho estruturado.
A assessoria de imprensa para escritórios de advocacia precisa ser planejada para atender às expectativas dos veículos e também aos objetivos do escritório, garantindo que as oportunidades sejam aproveitadas com estratégia.
Conclusão
A assessoria de imprensa para advogados e o marketing jurídico digital exigem consistência, clareza de objetivos e entendimento do funcionamento da mídia. Não se trata apenas de aparecer na imprensa, mas de fazer isso da maneira certa, com foco estratégico e atenção aos detalhes que aumentam a efetividade da comunicação.
Os erros apresentados ao longo deste guia mostram como pequenos deslizes podem comprometer o desempenho de toda a estratégia. Evitar esses equívocos é o primeiro passo para transformar o relacionamento com jornalistas em um ativo valioso para o escritório.
Isso passa por entender o tipo de conteúdo que interessa à imprensa, saber o momento certo de divulgar cada informação e aproveitar os resultados de forma inteligente nas demais frentes de comunicação. Cada ponto apresentado serve como base para decisões mais seguras no dia a dia.
A assessoria de imprensa para advogados e o marketing jurídico digital, quando bem alinhados, contribuem diretamente para a reputação e visibilidade do escritório. Com planejamento e conhecimento técnico, é possível sair da disputa genérica por atenção e ocupar espaços relevantes com constância.
O conteúdo que vem da prática jurídica, quando bem traduzido para o formato jornalístico, se transforma em posicionamento. Este é o melhor caminho.
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