Guia de assessoria para rankings jurídicos em 2026

Saiba como uma estratégia de marketing jurídico permite ser reconhecido por um ranking focado em advogados e entenda a importância dos "referees"

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Rafael Sandrini, advogado e analista de comunicação jurídica

1/1/20268 min read

Foto de medalha de primeiro lugar
Foto de medalha de primeiro lugar

Os rankings jurídicos são referências utilizadas pelo mercado para identificar advogados e escritórios com atuação destacada em áreas específicas do Direito. E ser reconhecido por eles faz parte de uma estratégia de marketing para advogados.

Essas publicações adotam metodologias próprias, baseadas em critérios como histórico de casos, complexidade técnica, relevância das demandas e percepção de pares e clientes. Compreender essa lógica é fundamental para quem busca reconhecimento institucional de forma estruturada.

E é nesse ponto que entra a assessoria para rankings jurídicos, relacionada à organização e à apresentação adequada dessas informações. Ela envolve o levantamento de casos representativos, a consolidação do perfil profissional, a clareza na descrição das áreas de atuação e a padronização de dados institucionais.

O guia que você lerá a seguir, voltado a esse ano de 2026, busca demonstrar como o marketing para advogados deve atuar como suporte informativo, ajudando a alinhar comunicação, posicionamento institucional e registro consistente da trajetória profissional.

Afinal, uma comunicação bem organizada permite que o trabalho jurídico seja compreendido com precisão, sem excessos ou distorções.

Continue lendo e entenda melhor.

Quais são os melhores rankings para advogados em 2026?

Primeiramente, quando pensamos em rankings jurídicos, é importante lembrarmos que eles são instrumentos utilizados para avaliar a reputação e a competência de escritórios de advocacia e advogados autônomos.

Entenda: É cada vez mais comum que empresas só contratem advogados e escritórios com selos de reconhecimento. Os diretórios funcionam como referências para o mercado ao reunir análises sobre atuação técnica, histórico profissional e reconhecimento por pares e clientes.

A presença nesses levantamentos depende do alinhamento entre a prática jurídica desenvolvida e os critérios adotados por cada publicação.

Entre os rankings mais reconhecidos estão o Chamber and Partners, IP Stars, Leaders League, WWL, Análise Advocacia, L500, WTR 1000, Expert Guides e IAM Patent 1000. Cada um possui metodologia própria, com formulários, entrevistas e análises específicas por área do Direito. As avaliações costumam considerar fatores como relevância dos casos, especialização do time, consistência da atuação e posicionamento institucional.

O calendário de submissões varia ao longo do ano. Em janeiro desse ano, por exemplo, ocorre o ciclo regional do Chambers, com foco em áreas como Resolução de Disputas, Trabalhista e Tributário, considerando casos e clientes em Brasília conduzidos por equipes locais.

Em fevereiro, o The Legal 500 recebe submissões para áreas como Tributário — reunindo contencioso, consultivo e aduaneiro — Planejamento Sucessório e, no recorte regional, Resolução de Disputas, Direito Público e Tributário em Brasília.

Já em março, acontece o ITR, voltado exclusivamente para a área tributária. Cabe a uma assessoria eficiente de marketing jurídico fazer o mapeamento das melhores oportunidades conforme a atuação de cada advogado ou escritório de advocacia em específico.

Como ser reconhecido por rankings de advogados?

A assessoria para rankings jurídicos envolve um trabalho técnico voltado à organização e à apresentação estruturada da atuação de escritórios e advogados para publicações especializadas.

Esses diretórios utilizam critérios próprios para avaliar qualidade jurídica, relevância dos casos, perfil dos clientes e reconhecimento profissional. Conhecer essas metodologias permite reunir informações de forma objetiva e alinhada às exigências de cada ranking.

O processo normalmente começa com uma análise do escritório, considerando áreas de atuação, histórico de casos e estrutura da equipe. A partir desse diagnóstico, são escolhidos os rankings mais compatíveis com o perfil da banca, levando em conta credibilidade, recorte geográfico e aderência às especialidades jurídicas.

Também é comum organizar um calendário anual de submissões, o que facilita o controle de prazos, a divisão de tarefas e o preparo adequado dos formulários, incluindo a seleção de casos e a indicação de referências.

Nesse fluxo, o marketing para advogados atua como apoio informativo, ajudando a estruturar dados institucionais, padronizar a comunicação e registrar a trajetória profissional do escritório. Esse alinhamento contribui para que o trabalho jurídico seja apresentado com clareza aos pesquisadores, inclusive em rankings internacionais que exigem adaptação técnica dos materiais.

O resultado é uma participação mais organizada e consciente nos rankings jurídicos, baseada em planejamento, consistência e critérios objetivos.

O que são os referees nos rankings jurídicos?

Neste primeiro guia focado no ano de 2026, acreditamos ser importante alertar para um erro muito observado ao longo de 2025: a falta de atenção aos chamados "referees" que são contados pela equipe de avaliadores dos principais diretórios.

Entenda: Muitos escritórios montam candidaturas impecáveis para rankings jurídicos e, ainda assim, não aparecem na lista final. O motivo mais comum não está na qualidade do material enviado, mas na etapa seguinte: a verificação com os referees.

Referees são pessoas indicadas pelo próprio escritório para serem contatadas pelos avaliadores. Elas confirmam, com base em experiência real, como o escritório atua no dia a dia. Sem essas respostas, os rankings não conseguem validar a reputação e a candidatura perde peso.

Por isso, entender quem são os referees e acompanhar essa etapa é muito importante!

Por que os referees influenciam tanto os rankings jurídicos?

A avaliação feita pelos rankings não se baseia somente na qualidade técnica dos casos enviados. O depoimento dos referees funciona como um termômetro de credibilidade, validando, ou não, aquilo que o escritório declara em sua candidatura. A percepção real dos clientes costuma ter peso equivalente ou até superior ao dos cases, especialmente em rankings que focam na experiência do usuário, como o Chambers.

Se o referee descreve boa comunicação, eficiência, conhecimento técnico e confiança no escritório, isso fortalece a inscrição. Se ele não responde, ou demonstra insegurança sobre o vínculo com o escritório, os avaliadores naturalmente reduzem a força da candidatura. Assim, os referees se tornam peças centrais no processo e explicam por que a seleção deles deve ser feita com visão estratégica.

Depois de organizar as informações e construir a narrativa institucional, resta validar tudo isso na prática e é aqui que a escolha dos referees se torna decisiva, já que são eles que reforçam a credibilidade do material enviado.

A importância de selecionar referees bem preparados

A escolha de referees exige critério!

Não adianta indicar uma lista grande se essas pessoas não têm tempo, disponibilidade ou conhecimento suficiente sobre a atuação do escritório. Da mesma forma, contatos que nunca acompanharam casos relevantes, ou que atuaram de maneira muito pontual, dificilmente conseguirão transmitir aos rankings a força que o escritório precisa demonstrar.

Entenda: Os melhores referees são aqueles que conhecem o trabalho profundamente, que acompanharam decisões estratégicas ou litígios significativos e que ocupam posições que dão peso institucional às respostas.

Além disso, os rankings valorizam muito mais a qualidade das respostas do que o número de pessoas indicadas, razão pela qual selecionar cinco nomes sólidos costuma ser mais eficiente do que entregar vinte contatos que não responderão com a mesma qualidade.

A seleção por si só não garante a candidatura. Ela precisa ser acompanhada de perto para confirmar que os rankings conseguiram contato com os referees e receberam o retorno esperado.

Como a assessoria verifica se os rankings contataram os referees

Os rankings realizam entrevistas e pesquisas por e-mail, mas nem sempre avisam o escritório sobre quando ou como farão isso. O problema é que muitos e-mails caem em caixas de spam, filtros corporativos ou pastas secundárias, e quando isso acontece, o ranking entende que o referee não respondeu.

A assessoria especializada monitora tudo isso. Ela confirma com os referees se o contato chegou, orienta sobre como localizar a mensagem, explica como é o processo e reforça a importância de responder dentro do prazo.

Esse acompanhamento evita que candidaturas fortes sejam prejudicadas por falhas técnicas ou desatenção. E esse monitoramento é ainda mais importante porque, em muitos casos, o ranking sequer chega a entrar em contato com todos os nomes enviados.

E quando o ranking não entra em contato com os referees?

É comum que rankings, especialmente os internacionais, priorizem entrevistas com só uma parte da lista enviada. Quando isso acontece, o escritório precisa compreender a metodologia para não interpretar a ausência de contato como erro próprio.

A assessoria, nesses casos, faz uma leitura técnica da situação: verifica se houve algum problema no envio, confirma se os e-mails informados estavam corretos, solicita nova tentativa quando isso é permitido e registra quais referees foram ignorados.

Esse histórico é fundamental, porque permite ajustar a estratégia no ano seguinte, substituindo nomes pouco responsivos ou indicando perfis que o ranking costuma priorizar. E a fluidez desse processo depende não somente do retorno imediato, mas também da qualidade das relações construídas. Por isso, cultivar vínculos estáveis com os referees é o que garante candidaturas cada vez mais fortes.

Como construir relações com referees confiáveis?

Os referees não são só contatos úteis, são relacionamentos profissionais que precisam ser cultivados. Um referee bem orientado, que conhece o escritório e entende o valor daquele reconhecimento, tende a responder com qualidade ano após ano.

O escritório precisa manter relações institucionais, sem qualquer caráter comercial, agradecendo a participação quando houver, oferecendo atualizações relevantes e avaliando com cuidado quem realmente contribui para fortalecer a candidatura.

Muito importante: Os advogados que pressionam referees ou tentam induzir respostas incorrem em riscos éticos graves, especialmente porque rankings valorizam independência e espontaneidade.

Quando a relação é contínua e respeitosa, os depoimentos se tornam consistentes, e consistência é exatamente o que os rankings mais valorizam.

Conclusão

Participar de rankings jurídicos está longe de ser um processo automático e não depende só de bons casos. O reconhecimento vem quando existe coerência entre a atuação real do escritório, os critérios de cada diretório e a forma como essas informações são organizadas ao longo do ano.

Sem método, mesmo escritórios tecnicamente fortes acabam ficando de fora! Cabe à assessoria para rankings jurídicos ajudar a escolher os rankings que fazem sentido, organiza o calendário de submissões, define quais casos devem ser apresentados e evita erros básicos que comprometem a candidatura.

Buscamos ainda demonstrar neste guia como a etapa dos referees é um dos pontos mais sensíveis de todo o processo. Muitos escritórios perdem força porque indicam contatos que não respondem, não conhecem bem o trabalho ou não recebem o e-mail do ranking.

Por fim, ainda vale lembrar como o trabalho de marketing de um modo geral influencia diretamente a leitura que os diretórios fazem do escritório. Pesquisadores checam se as redes sociais do escritório estão ativas, se publica conteúdos técnicos, se aparece na imprensa especializada e se mantém comunicação institucional coerente ao longo do tempo.

Um escritório que participa de rankings, mas não tem presença pública mínima, dificilmente sustenta a imagem de atuação relevante que declara nos formulários. Quando o marketing registra cases públicos, artigos, entrevistas e movimentações reais do escritório, ele reforça externamente aquilo que é enviado aos rankings.

Essa integração evita contradições, dá lastro à candidatura e facilita a validação pelos pesquisadores, especialmente nos diretórios que cruzam informações além dos formulários. Aqui há uma dica interessante sobre qual o caminho mais eficiente.

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