Marketing Jurídico: A importância do advogado entender a imprensa
Escritórios de advocacia fortalecem a sua reputação e atraem clientes quando são citados em reportagens e artigos
ASSESSORIA DE IMPRENSARELAÇÕES PÚBLICAS
Gandini Comunicação Jurídica
8/8/20247 min read
Advogados e escritórios de advocacia buscam constantemente maneiras de se destacar e consolidar sua posição no mercado. Cada vez mais se tem consciência de como o marketing digital é essencial para atingir esses objetivos, oferecendo ferramentas poderosas para aumentar a visibilidade, atrair clientes e construir uma reputação sólida.
E é nesse contexto que a assessoria de imprensa não apenas promove a visibilidade dos profissionais do direito, mas também fortalece sua reputação, atrai potenciais clientes e gera conteúdo relevante para diversas plataformas digitais.
Escrevemos um artigo para explorar a importância da assessoria de imprensa para o marketing jurídico. São várias as razões pelas quais os advogados e escritórios podem se beneficiar dessa prática para alcançar seus objetivos de negócios.
Confira a seguir.
A assessoria de imprensa no Marketing Jurídico
Antes de chegarmos ao ponto principal do artigo, vale ressaltarmos o porquê da assessoria de imprensa ser uma estratégia interessante dentro do marketing jurídico.
A assessoria de imprensa permite não apenas a construção e o fortalecimento da reputação, mas também o aumento da visibilidade e a atração de novos clientes.
Fortalecimento da Reputação
A reputação é o pilar do sucesso no campo jurídico. Através de uma assessoria de imprensa bem estruturada, advogados e escritórios podem compartilhar suas vitórias em casos relevantes, posicionar-se como autoridades em suas áreas de atuação e participar de debates públicos sobre temas jurídicos de interesse.
Essas ações, divulgadas em veículos de comunicação respeitados, contribuem para o fortalecimento da imagem do profissional ou do escritório, consolidando sua posição no mercado.
Atração de Novos Clientes
Uma presença constante e positiva na mídia pode ser um fator decisivo para a atração de novos clientes. Ao serem mencionados em matérias jornalísticas ou ao publicar artigos de opinião, advogados e escritórios demonstram expertise e seriedade, o que pode gerar confiança em potenciais clientes.
A assessoria de imprensa, ao direcionar os esforços de comunicação para os canais certos, aumenta a visibilidade dos profissionais e os coloca no radar de pessoas e empresas que precisam de serviços jurídicos.
Geração de Conteúdo
A assessoria de imprensa também desempenha um papel crucial na geração de conteúdo de qualidade, que pode ser utilizado em diversas plataformas digitais.
Notícias, entrevistas, artigos publicados em jornais e revistas, entre outros materiais, podem ser compartilhados nas redes sociais, alimentando as páginas do escritório e atraindo tráfego qualificado para o site e landing pages. Esse conteúdo também contribui para o SEO, melhorando o posicionamento do site em motores de busca e facilitando a captação de leads.
Em resumo, a assessoria de imprensa vai além de simplesmente divulgar notícias. Ela é uma aliada estratégica no marketing jurídico, ajudando a construir uma reputação sólida, atraindo novos clientes e alimentando as plataformas digitais com conteúdo relevante e de qualidade.
Para advogados e escritórios que desejam se destacar em um mercado competitivo, investir em assessoria de imprensa é uma decisão que pode trazer retornos significativos.
E como funciona a imprensa?
É fundamental para os advogados e escritórios de advocacia compreenderem como funciona o processo midiático. Desse modo, poderão sempre se portar da forma mais estratégica possível quando tiverem contato com os jornalistas.
Veja abaixo alguns pontos importantes de se ter em mente ao lidar com a imprensa.
O papel da mídia
Ao se relacionarem com a imprensa, os advogados devem lembrar que ela é considerada no Brasil um 4ª Poder que se equipara ao Ministério Público.
Listamos abaixo duas prerrogativas e garantias constitucionais que ela possui:
Sigilo da fonte jornalística: os jornalistas não são obrigados a revelarem a identidade dos seus entrevistados (Art. 5º da CF, inciso XIV); e
Liberdade de imprensa: a mídia não pode ser censurada na divulgação de qualquer informação (Art. 220º da CF, § 1º e 2º)
Relação entre a mídia e as empresas
A imprensa vende um produto com características específicas: a notícia. Para um advogado ou escritório de advocacia conseguir colocar os seus interesses na mídia, é preciso se encaixar na linguagem desse formato.
Confira como é produzido o texto jornalístico:
Estrutura de pirâmide invertida: As informações são organizadas e apresentadas na ordem das mais importantes até as menos relevantes;
Texto que evita a presença de adjetivos no caso de jornais impressos e sites;
Informações são publicadas apenas com a citação de fontes confiáveis, a exemplo de pessoas e dados estatísticos;
Texto didático, que não deve trazer dúvidas aos leitores ou espectadores
Interesse público x interesse privado
A matéria jornalística sempre traz interesses com duas características básicas: fatos de interesse público ou fatos de interesse do público.
Entenda abaixo:
Interesse público: fatos com relevância para a sociedade e que impactam a vida das pessoas. Exemplos: aumento do número de recusas de benefícios por parte do INSS; decisão do STF a respeito do vínculo empregatício de motoristas de aplicativo; e crescimento do número de casos de "Golpe do Pix"
Interesse do público: fatos incomuns, que despertam a atenção e geram curiosidade. Exemplos: aposentado com 92 anos se deslocou de maca até uma agência do INSS para pedir o benefício; escritório de advocacia comemora o dia 8 de março e anuncia que 70% do seu quadro societário é composto por mulheres; casal disputa a guarda compartilhada de 12 animais de estimação
Por conta disso, é fundamental que o material de empresas sugerido para a mídia não tenha conotação comercial. Os jornalistas, por princípio, não podem publicar conteúdo de caráter publicitário. Não combina com o produto que eles necessitam vender, a notícia.
Atenção: Um erro comum cometido por empresas é buscar colocar informações na mídia com caráter publicitário sem se adaptar ao estilo jornalístico. O resultado é uma relação conflituosa entre jornalistas e assessores de imprensa.
A Gandini Comunicação Jurídica se destaca por criar relacionamento com os jornalistas sem cometer esse equívoco.
Atenção: Esse ponto se trata de adaptação do discurso. Os veículos de mídia também são empresas privadas e possuem os seus interesses. Inclusive, essa é outra questão que é importante de ser levada em conta no trabalho de assessoria de imprensa e comunicação jurídica.
Valores-notícia
A ciência da comunicação ainda estabelece critérios para definir o que é notícia. Eles são interessantes para auxiliar no entendimento do processo midiático.
O que é negativo, por exemplo, atrai mais interesse do público dos veículos de mídia. O jornal Folha de S.Paulo, por exemplo, é conhecido por ter uma cobertura mais negativa dos fatos.
Confira exemplos de critérios estabelecidos pela "Teoria do Gatekeeping":
Momento e frequência: Um fato tem mais chance de ser noticiado quanto mais foi recente ou frequente;
Intensidade e magnitude: Acontecimento tem mais chance se transformar em notícia o quanto mais foi profundo ou envolver mais pessoas e fatos;
Consonância com as expectativas: Acontecimento que se assemelha mais ou menos ao que costuma ser noticiado e se adequa ao que os jornalistas enxergam como notícia;
Proeminência social: Fato tem mais chance de ser noticiado o quanto mais próximo for do público, seja fisicamente (geograficamente) ou de maneira abstrata (culturalmente, por exemplo);
Proeminência das nações envolvidas: Fato relacionado a um país com maior destaque mundial tem mais noticiabilidade do que um relacionado a uma nação avaliada como menos importante;
Equilíbrio: Fato equilibra o noticiário do ponto de vista temático, sem deixar um tipo de assunto ter volume maior do que outro;
Inesperado: O quanto menos previsível for o acontecimento, mais noticiabilidade ele tem;
Negatividade: O que tem caráter mais negativo, tem mais chance de virar notícia, de modo que "as más notícias são as boas notícias";
Atualidade interna: Muitas vezes um fato não foi transformado antes em notícia pelo jornalista devido a ele ter de retardar a divulgação por motivos estratégicos ou comerciais, como o chamado "furo de notícia";
Geração de expectativas recíprocas: Algo pode ser noticiado com o objetivo de enfrentar a concorrência; e
Desencorajamento sobre inovações: Veículos evitam noticiar fatos que se choquem com os valores do público.
Confira outros critérios de noticiabilidade presentes na "Teoria do Newsmaking":
Ação pessoal: As notícias são resultado da capacidade pessoal dos jornalistas;
Ação social: Sofrem influência das relações sociais entre indivíduos, como o contato dos jornalistas entre si, agências de comunicação e com suas fontes;
Ação ideológica: Meios de comunicação produzem notícias que legitimam valores e crenças por meio do senso comum;
Ação cultural: Notícias são afetadas pela visão de mundo dos jornalistas que as produzem;
Ação do meio físico e tecnológico: Dependem dos equipamentos utilizados para obter e apurar os fatos; e
Ação histórica: São fruto do conjunto de todas as ações citadas acima.
Conclusão
Em um mercado cada vez mais competitivo e exigente, a assessoria de imprensa se destaca como uma estratégia indispensável para advogados e escritórios de advocacia que desejam fortalecer sua reputação, atrair novos clientes e ampliar sua presença digital.
Ao entender e utilizar de forma eficaz os mecanismos midiáticos, esses profissionais podem se posicionar como referências em suas áreas de atuação, conquistando a confiança do público e se destacando no cenário jurídico.
Além disso, o conteúdo gerado por meio da assessoria de imprensa pode ser aproveitado em diversas frentes, potencializando os esforços de marketing e comunicação. Investir nessa prática, portanto, é um passo estratégico para aqueles que buscam sucesso e reconhecimento no mercado jurídico.
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