O advogado deve ser "influencer" ou melhor ser "autêntico"?

Entenda se há um caminho melhor quando falamos em marketing jurídico no Instagram, no TikTok ou mesmo em uma rede empresarial como o LinkedIn

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Mariana Duarte, designer e gestora de mídias sociais

9/25/20259 min read

Advogado mexendo no celular
Advogado mexendo no celular

As redes sociais são muito importantes para todos os advogados que desejam ser vistos, ter a marca reconhecida e ampliar a sua carteira de clientes!

E saber utilizar esses canais de forma estratégica exige equilíbrio entre participar das tendências e manter a própria autenticidade. A forma como cada profissional se apresenta influencia a percepção de autoridade, credibilidade e proximidade com seu público.

Manter autenticidade significa expressar o próprio estilo de atuação e valores profissionais, sem ceder a padrões externos que não correspondam à realidade do advogado. Ao mesmo tempo, acompanhar tendências permite identificar oportunidades de engajamento e de comunicação eficiente. Essa combinação ajuda a construir uma presença sólida, respeitosa e alinhada à identidade pessoal e profissional.

Você irá ler a seguir um guia completo de marketing jurídico com os principais pontos relacionados a aspectos da atuação do advogado nas redes sociais, abordando desde posicionamento, criação de conteúdo e identidade visual até o uso responsável das informações conforme normas éticas.

O objetivo aqui foi fornecer orientações claras para que cada profissional encontre seu equilíbrio entre relevância e autenticidade, aproveitando tendências sem comprometer sua essência.

Continue lendo e saiba como planejar e executar a melhor estratégia.

Ser um advogado autêntico nas redes sociais

A presença digital é cada vez mais relevante para a advocacia, mas isso não significa seguir fórmulas prontas. Para que o uso das redes sociais seja eficiente, o advogado precisa comunicar de forma alinhada ao seu estilo, respeitando tanto o próprio perfil profissional quanto às normas estabelecidas pelo código de ética da OAB.

Ser autêntico nas redes sociais significa construir uma comunicação que traduza a identidade do advogado ou do escritório. Isso envolve desde o tom de voz até a forma como os conteúdos são apresentados, sempre considerando a credibilidade como ponto central. A autenticidade, nesse caso, não se confunde com exposição exagerada, mas com clareza e consistência.

Muitos profissionais acreditam que precisam adotar modelos de influenciadores digitais para se destacar, mas isso não corresponde à realidade da advocacia. O mais importante é utilizar as redes sociais como ferramenta de informação e orientação, de modo a transmitir conhecimento jurídico de maneira acessível e responsável.

Ao priorizar a autenticidade, o advogado cria conexões reais com o público. Pessoas que buscam informações jurídicas valorizam uma comunicação direta e transparente, que ofereça respostas objetivas e esteja de acordo com os limites éticos da profissão. Esse tipo de postura fortalece a confiança e diferencia o profissional em meio a tantos conteúdos disponíveis.

Outro aspecto fundamental é compreender que cada rede social tem características próprias. A forma como o advogado se apresenta no LinkedIn pode ser diferente da linguagem utilizada no Instagram, por exemplo. Mesmo assim, em todas as plataformas, a autenticidade deve guiar a produção de conteúdo, evitando a imitação de estilos que não correspondem à realidade do profissional.

Ser um advogado autêntico nas redes sociais significa assumir uma postura consistente, respeitosa e informativa. Esse caminho fortalece a reputação, amplia a visibilidade e garante que a comunicação digital esteja sempre alinhada ao código de ética da OAB, preservando a seriedade da profissão e valorizando o relacionamento com o público.

O advogado precisa seguir tendências para ter relevância?

A presença digital é cada vez mais discutida na advocacia. Nesse sentido, uma das dúvidas mais frequentes é se o advogado precisa acompanhar todas as tendências das redes sociais para ter visibilidade. A resposta exige cuidado, pois relevância não se constrói apenas com formatos populares, mas com consistência e respeito ao código de ética da OAB.

Seguir tendências pode ampliar o alcance e gerar maior proximidade com o público. No entanto, adotar um modelo de comunicação apenas porque está em alta pode levar a uma imagem desconectada da seriedade que se espera da profissão. O desafio está em identificar quais recursos realmente contribuem para transmitir informação de forma clara e responsável.

O advogado deve avaliar se determinada tendência está alinhada à sua identidade profissional e ao tipo de conteúdo que deseja compartilhar. Nem toda linguagem que funciona para influenciadores ou empresas de outros setores será adequada para um perfil jurídico. A escolha deve levar em conta o equilíbrio entre acessibilidade e credibilidade.

Entenda: O melhor caminho consiste no qual você se sente confortável e que está alinhado ao seu perfil! Ninguém é obrigado a ser influencer. Trata-se de uma via eficiente, mas também traz resultados focar no âmbito institucional. Ser influencer está muito mais relacionado ao seu estilo.

Além disso, a relevância do advogado não depende exclusivamente de aderir a formatos em voga. A constância na produção de conteúdo, a clareza na comunicação e o compromisso com informações de qualidade são fatores determinantes para construir autoridade e atrair a confiança do público.

Também é importante lembrar que cada rede social possui dinâmicas próprias. Recursos como vídeos curtos, lives ou textos mais longos podem ser explorados de acordo com a estratégia do profissional, sem que haja a necessidade de estar presente em todas as novidades do momento. O essencial é adaptar os formatos ao estilo do advogado e ao que realmente agrega valor ao público.

Portanto, o advogado não precisa seguir todas as tendências para ser relevante nas redes sociais. O que garante consistência é a produção de conteúdo ético, útil e compatível com a realidade da advocacia. Dessa forma, a presença digital deixa de ser apenas uma vitrine passageira e se torna uma ferramenta sólida de informação e credibilidade.

Mas o advogado precisa ser influencer nas redes sociais?

Vamos nos aprofundar nesta questão. Com a expansão do uso das redes sociais, surge a dúvida se o advogado precisa se posicionar como um influencer para ter reconhecimento.

O termo “influencer” costuma remeter a grandes audiências, conteúdos virais e exposição constante. Mas, no caso da advocacia, a dinâmica é diferente: mais do que alcançar números expressivos, o essencial é transmitir credibilidade e respeitar o código de ética da OAB.

Ser advogado nas redes sociais não significa produzir conteúdo apenas para atrair curtidas e seguidores. O que realmente importa é construir uma presença digital sólida, voltada para oferecer informações claras e acessíveis ao público. Essa abordagem permite que o profissional seja lembrado não pela quantidade de postagens, mas pela consistência e relevância do que compartilha.

Embora alguns advogados adotem formatos próximos ao de influenciadores, essa não é uma exigência. Cada profissional deve encontrar um estilo de comunicação compatível com sua identidade, e buscando manter a formalidade de acordo com a sua profissão. A autenticidade é um fator determinante para gerar confiança e fortalecer a imagem perante potenciais clientes e colegas da área.

Outro aspecto importante é entender que a função das redes sociais para o advogado vai além da autopromoção. Elas servem como meio de educação jurídica, aproximação com a sociedade e divulgação de informações úteis, sempre dentro dos limites estabelecidos pela OAB. Essa função informativa garante que o advogado contribua para o debate público de forma responsável e técnica.

A busca por relevância não depende de se tornar influencer no sentido tradicional. A autoridade de um advogado é construída pela clareza com que se comunica, pela qualidade do conteúdo que compartilha e pela constância em sua presença digital. São esses fatores que permitem que a audiência associe o profissional à seriedade e ao conhecimento.

O advogado não precisa ser um influencer nas redes sociais. Ele precisa, sim, entender como usar esses espaços de forma estratégica, alinhada ao código de ética e ao estilo pessoal de comunicação. Dessa forma, as redes se tornam uma extensão natural de sua atuação profissional, sem a obrigação de seguir um modelo de exposição que não condiz com a advocacia.

Saiba o que não fazer nas redes sociais do advogado

Outro ponto importante é que as redes sociais hoje, como já ressaltamos, são indispensáveis para a presença digital de profissionais de todas as áreas, incluindo advogados. No entanto, a forma como cada pessoa se posiciona pode impactar diretamente sua imagem e credibilidade. Por isso, é importante compreender não apenas o que compartilhar, mas também o que evitar nesses ambientes.

Uma das principais condutas a evitar é a exposição exagerada da vida pessoal em perfis voltados para fins profissionais. Embora mostrar humanidade seja positivo, transformar a página em um espaço de experiências íntimas pode afastar potenciais clientes e comprometer a seriedade do trabalho. O equilíbrio entre autenticidade e discrição é essencial para manter a confiança do público.

Outro erro comum é adotar uma linguagem informal demais, sem considerar o caráter profissional do perfil. Gírias, comentários fora de tom ou postagens que destoam da identidade da área podem comprometer a percepção de competência. Ajustar a comunicação para que seja clara, respeitosa e adequada ao público é um passo fundamental para transmitir autoridade.

Também é preciso atenção ao compartilhamento de opiniões sobre temas polêmicos, especialmente em assuntos que podem gerar interpretações negativas ou até repercussões éticas. No caso da advocacia, o código de ética da OAB exige cuidado redobrado, já que postagens inapropriadas podem gerar consequências disciplinares.

Outro aspecto a ser evitado é o excesso de autopromoção. Perfis que se limitam a divulgar conquistas ou serviços sem oferecer conteúdo de valor tendem a perder engajamento. O público busca informação, atualização e clareza, e não apenas mensagens de caráter comercial. Por isso, a construção de autoridade deve estar ligada ao compartilhamento de conhecimento útil.

Por fim, não dar atenção à frequência de postagens também pode ser prejudicial. Um perfil abandonado transmite falta de profissionalismo, enquanto publicações em excesso podem causar saturação. Encontrar um ritmo consistente e sustentável é parte da estratégia para manter a relevância. Saber o que não fazer nas redes sociais profissionais é tão importante quanto planejar o que publicar, já que a imagem digital de um advogado ou de qualquer profissional está diretamente ligada a essas escolhas.

Como o advogado pode se tornar conhecido nas redes?

De um modo geral, os advogados que atuam nas redes sociais enfrentam o desafio de equilibrar presença digital e autenticidade. Estar presente nesses canais é uma forma de ampliar o alcance da comunicação, mas é importante que isso seja feito sem abrir mão da identidade profissional e pessoal. A credibilidade se fortalece quando a mensagem transmite confiança, clareza e consistência.

Um dos caminhos para manter relevância é escolher conteúdos alinhados ao próprio estilo de atuação. Ao compartilhar informações jurídicas, notícias ou análises, o advogado deve priorizar temas que tenham relação com sua prática e que possam gerar valor para seu público. Essa seleção ajuda a construir uma narrativa coerente e evita que o perfil se torne apenas uma vitrine desconectada da realidade profissional.

A linguagem também desempenha papel central nesse processo. Utilizar uma comunicação acessível, mas respeitosa, torna o conteúdo mais próximo de quem acompanha, sem comprometer a seriedade exigida na advocacia. A naturalidade na forma de se expressar mostra que o advogado não precisa adotar um tom artificial para alcançar relevância.

Outro ponto importante é a regularidade nas publicações. Manter uma presença constante, mas equilibrada, demonstra comprometimento e profissionalismo. Não se trata de seguir todas as tendências ou modismos, mas de criar uma rotina que garanta visibilidade sem descaracterizar o perfil. Essa consistência reforça a imagem de autoridade e confiança.

A interação com seguidores também contribui para a construção de relevância. Responder dúvidas, comentar de forma respeitosa e participar de discussões de interesse público demonstra disponibilidade e proximidade. Esse relacionamento cria vínculos que fortalecem a presença digital, sem a necessidade de recorrer a estratégias artificiais.

Por fim, manter a autenticidade significa compreender que cada advogado tem sua própria forma de se posicionar. O que funciona para um pode não se ajustar ao estilo de outro. O equilíbrio entre relevância e autenticidade está em alinhar estratégia, comunicação e valores pessoais, criando uma presença sólida e respeitosa nas redes sociais.

Conclusão

A presença nas redes sociais exige que o advogado encontre um equilíbrio entre acompanhar tendências e preservar sua autenticidade. Cada profissional deve avaliar quais estratégias se alinham ao seu estilo e quais formatos de conteúdo refletem melhor sua atuação e valores. Essa atenção permite manter relevância sem perder a identidade.

Ser autêntico nas redes sociais ajuda a consolidar a credibilidade e a confiança do público. Ao mesmo tempo, observar tendências facilita a adaptação às mudanças do ambiente digital e melhora a comunicação com clientes e colegas de profissão. O equilíbrio entre autenticidade e atenção às tendências contribui para uma presença digital consistente e profissional.

Este guia reuniu informações sobre posicionamento, produção de conteúdo, identidade visual e uso ético das redes sociais, oferecendo uma visão completa para advogados que desejam atuar de forma estratégica. Aplicar essas orientações permite que cada profissional construa uma presença sólida e confiável, aproveitando tendências sem comprometer sua autenticidade. Este é o melhor caminho.

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