Onde o advogado deve colocar seu contato nas redes sociais?
Entenda como a OAB orienta a atuação profissional nas redes sociais e veja onde incluir as suas informações para que o seu lead possa te chamar
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Mariana Duarte, designer e gestora de mídias sociais
9/13/20258 min read


O Código de Ética e Disciplina da OAB orienta a conduta da advocacia no ambiente digital. E o uso das redes sociais pelos profissionais do Direito precisa respeitar regras que buscam preservar a dignidade da profissão, a confiança dos clientes e a imagem institucional da advocacia.
Trazemos aqui no blog um guia de marketing jurídico focado em demonstrar como a divulgação de conteúdos em perfis profissionais pode ter caráter informativo e educativo, evitando qualquer prática que possa ser interpretada como mercantilização da atividade. Isso significa que a linguagem, a forma de apresentação e até os recursos visuais utilizados precisam estar alinhados às diretrizes éticas estabelecidas pela OAB.
Entre os principais pontos de atenção está a proibição de publicidade ostensiva, que poderia transformar a rede em um espaço de captação irregular de leads (clientes potenciais). O compartilhamento de informações jurídicas pode ocorrer, mas sempre com foco em esclarecer dúvidas, orientar de maneira acessível e contribuir para a difusão do conhecimento.
Outro aspecto relevante é a proteção ao sigilo profissional. Comentários sobre casos concretos, menções a processos em andamento ou exposição de informações sensíveis não são permitidos. A atuação nas redes sociais deve preservar a confidencialidade que marca a relação entre advogada ou advogado e cliente.
A imagem transmitida também merece cuidado. O Código de Ética da OAB recomenda sobriedade na forma de comunicar, tanto no conteúdo escrito quanto no material visual. Isso reforça a credibilidade do perfil profissional e evita interpretações negativas sobre a conduta do advogado ou da advogada.
Seguir essas orientações fortalece a presença digital de maneira segura e responsável. Ao compreender os limites estabelecidos pelo Código de Ética da OAB nas redes sociais, a advocacia consegue se posicionar com profissionalismo, compartilhar conhecimento jurídico e construir autoridade sem comprometer os princípios da profissão.
Confira a seguir o guia mais completo para nos aprofundarmos neste assunto.
Onde o advogado deve colocar seus contatos nas redes?
Essa é uma dúvida muito! Primeiramente, é muito importante explicarmos como a presença digital de advogados e advogadas depende não apenas da qualidade do conteúdo compartilhado, mas também da forma como as informações de contato são disponibilizadas.
Entenda: Tornar esses dados visíveis em redes sociais como o Instagram e o LinkedIn ajuda potenciais clientes a encontrar meios adequados para iniciar uma comunicação profissional.
No Instagram, o campo da biografia é o espaço ideal para incluir e-mail, número de WhatsApp ou link para um site profissional. Além disso, a própria plataforma oferece botões de contato, como “Ligar” ou “Enviar e-mail”, que podem ser ativados na configuração do perfil comercial. Essa organização facilita o acesso e transmite seriedade a quem visita a página.
Já no LinkedIn, a seção “Informações de contato” permite incluir e-mail, telefone e até mesmo um link direto para o site ou portfólio. Como essa rede é voltada ao meio profissional, a atualização periódica desses dados é essencial para manter a credibilidade e facilitar conexões relevantes.
Outro ponto importante é a padronização. Utilizar o mesmo número de telefone, e-mail e links em todas as redes sociais ajuda a construir uma presença consistente. Isso evita confusões e reforça a confiança de quem busca contato com o escritório ou profissional.
Ao organizar corretamente as informações de contato, advogados e advogadas conseguem alinhar estratégia digital e acessibilidade. Essa prática valoriza o perfil nas redes sociais, aumenta as possibilidades de interação e fortalece a comunicação com potenciais clientes e parceiros.
Os contatos do advogado nas redes sociais e a OAB
Vamos agora a alguns pontos de atenção. Atualmente, o uso das redes sociais por advogados e advogadas deve sempre respeitar os limites estabelecidos pelo Código de Ética da OAB. Embora seja permitido divulgar informações institucionais, a forma como os dados de contato são expostos precisa ser feita com cautela para evitar práticas consideradas inadequadas.
O Código de Ética veda a captação de clientes por meios que possam ser interpretados como publicidade. Isso significa que, ao incluir informações de contato nas redes sociais, não se deve transformar esses espaços em canais de autopromoção agressiva. O foco deve estar na informação útil e na apresentação profissional equilibrada.
Um erro comum é inserir números de telefone ou links de WhatsApp em posts ou legendas. Essa prática pode ser entendida como convite direto à contratação, algo que a OAB não permite. A indicação de contatos deve ficar restrita a áreas próprias das plataformas, como a biografia no Instagram, a aba de informações no Facebook ou a seção de contatos no LinkedIn.
Outro ponto de atenção está na forma de divulgar o e-mail profissional. Ele não deve ser repetido em todos os conteúdos publicados, pois isso pode dar ao perfil a aparência de propaganda insistente. A estratégia correta é disponibilizar esse dado de forma discreta, em campos destinados a informações de contato.
Além disso, é importante não associar informações de contato a promessas de resultado ou comparações com outros profissionais. O Código de Ética proíbe esse tipo de conduta por entender que ela pode induzir o público a erro ou criar expectativas indevidas. A postura nas redes sociais deve sempre transmitir sobriedade e compromisso com a advocacia.
Ao seguir essas orientações, o uso das redes sociais se torna compatível com as normas da OAB. O compartilhamento responsável das informações de contato ajuda a preservar a ética profissional e garante que a presença digital seja sólida, confiável e adequada às exigências da advocacia.
O uso do Linktree para compilar suas informações
Organizar informações de contato e canais de comunicação pode ser um desafio para advogados que desejam ter uma presença digital clara e acessível. Nesse sentido, ferramentas como o Linktree ajudam a reunir diferentes links em um único espaço, facilitando a navegação para quem acessa os perfis nas redes sociais.
O Linktree funciona como uma página personalizada que centraliza links relevantes, como o site do escritório, e-mail profissional, WhatsApp Business, artigos publicados, entrevistas concedidas e até perfis em outras plataformas. Assim, em vez de preencher legendas ou posts com vários contatos, basta disponibilizar um único link na biografia, direcionando os visitantes para todas as opções de forma organizada.
Essa prática também ajuda a manter o perfil mais limpo e profissional. A repetição de informações de contato em postagens pode transmitir a ideia de insistência, além de contrariar orientações do Código de Ética da OAB. O Linktree, por outro lado, permite centralizar esses dados de maneira discreta e dentro das áreas apropriadas das redes sociais.
Outro ponto positivo é a flexibilidade da ferramenta. Sempre que surgir a necessidade de atualizar informações, basta alterar os links diretamente no painel do Linktree, sem precisar modificar todas as publicações anteriores. Essa praticidade favorece a gestão do conteúdo e garante que os contatos estejam sempre atualizados.
No entanto, é importante usar o recurso com sobriedade. A página do Linktree deve conter apenas informações institucionais e profissionais, evitando frases de autopromoção ou chamadas que possam ser interpretadas como publicidade irregular. A apresentação simples e clara é a mais adequada para advogados que buscam transmitir credibilidade.
Ao adotar o Linktree, a advogada organiza sua presença digital, respeita os limites éticos estabelecidos pela OAB e facilita o acesso de clientes e colegas às suas principais informações. O resultado é um perfil mais coerente, funcional e alinhado às boas práticas de comunicação na advocacia
Quais informações o advogado deve compartilhar e como?
Manter uma presença digital nas redes sociais exige atenção sobre o que é adequado divulgar. Para advogados, essa escolha deve ser ainda mais criteriosa, já que a atividade é regulada pelo Código de Ética da OAB. Saber selecionar informações corretas evita interpretações equivocadas e fortalece a credibilidade profissional.
Entre os conteúdos que podem ser compartilhados estão dados de contato, áreas de atuação, publicações em veículos especializados, participações em eventos jurídicos e materiais educativos. Esses elementos ajudam a mostrar a expertise da profissional sem transformar o perfil em espaço de autopromoção.
Outro ponto importante é a forma de apresentação. O ideal é que as informações sejam organizadas em seções próprias da rede social, como a biografia do Instagram ou o campo "Sobre" do LinkedIn. Dessa maneira, quem acessa encontra dados relevantes com clareza e sem excesso de texto em postagens comuns.
É recomendável também utilizar imagens institucionais e linguagem acessível. Evitar termos técnicos sem explicação e longos blocos de texto ajuda a tornar o conteúdo mais compreensível. O objetivo deve ser sempre a informação clara, não a captação de clientes por meios inadequados.
Além disso, é fundamental atualizar periodicamente as informações. Telefones, endereços de e-mail e links de contato devem ser revisados para garantir que estejam ativos. Um perfil desatualizado pode transmitir desorganização e dificultar a comunicação com potenciais clientes ou colegas.
Ao escolher com cuidado quais informações compartilhar e como organizá-las, o advogado constrói uma presença digital ética, transparente e acessível. Assim, as redes sociais se tornam um espaço de valorização profissional e de fortalecimento da imagem jurídica.
É preciso usar as redes sociais em conformidade com a OAB?
Quando pensamos especificamente no marketing jurídico no Instagram, aqui falamos de uma estratégia que tem crescido significativamente entre escritórios e profissionais da advocacia. A plataforma, por ser altamente visual e dinâmica, permite a construção de autoridade e proximidade com o público.
De uma forma geral, é importante lembrar que a atuação nas redes sociais deve estar sempre em conformidade com o Código de Ética da OAB, que estabelece limites claros quanto à forma de divulgação e à linguagem utilizada.
Claro, é alvo de debate hoje se muitas regras realmente deveriam existir. Porém, e ainda que a fiscalização da Ordem nem sempre ocorra de forma rigorosa, acaba sendo recomendado que o advogado paute a sua comunicação digital pela prudência e pelo cumprimento das normas.
Atenção: Sim, quando o asssunto consiste em redes sociais para advogados, é comum observar estratégias criativas de engajamento que buscam tornar o conteúdo jurídico mais acessível e interessante ao público leigo. Contudo, existe o risco de que práticas inadequadas, mesmo que adotadas de maneira involuntária, sejam questionadas futuramente.
Ainda que a fiscalização da OAB não seja constante, há sempre a possibilidade de que um concorrente ou colega da profissão encaminhe uma denúncia, o que pode desencadear a abertura de um processo ético-disciplinar.
Por esse motivo, é recomendável que cada escritório desenvolva diretrizes internas para padronizar a comunicação digital, de modo a alinhar todas as publicações ao Código de Ética da OAB. Essa postura preventiva garante que seja o marketing jurídico no Instagram e ou em outras redes seja feito de uma forma vista como responsável, evitando questionamentos futuros.
Dessa forma, além de fortalecer a reputação profissional, o advogado assegura que sua presença online esteja em conformidade com os princípios éticos da advocacia.
Conclusão
As redes sociais oferecem inúmeras possibilidades de interação e compartilhamento, mas seu uso exige atenção especial por parte da advocacia. Entender como usar esses canais de maneira responsável é essencial para manter a atuação em conformidade com o Código de Ética da OAB e garantir uma presença digital sólida.
Ao aplicar as orientações da OAB, advogados e advogadas podem aproveitar o alcance das redes sociais para oferecer informação de forma clara e acessível. Esse cuidado fortalece a imagem profissional e ajuda a evitar práticas que possam ser interpretadas como publicidade irregular ou captação indevida de clientela.
Compreender como usar as redes sociais alinhadas ao Código de Ética é um passo importante para manter a credibilidade da advocacia no ambiente digital. O equilíbrio entre informação, responsabilidade e respeito às normas jurídicas contribui para que a atuação online seja segura e respeitada, fortalecendo a confiança do público no exercício da profissão.
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