Landing page para advogados ou redes sociais: Onde anunciar?
Entenda o marketing para advogados e descubra se é melhor anunciar no Google Ads ou nas redes sociais. Saiba os prós e contras de cada estratégia
OUTBOUND MARKETINGGOOGLE ADSREDES SOCIAIS
Mylena Cristina, webmaster e gestora de tráfego
8/13/202510 min read


Entre advogados que buscam captar clientes pela internet, uma dúvida recorrente no marketing jurídico é: afinal, vale mais a pena investir em Google Ads ou em anúncios nas redes sociais, como o Instagram e o LinkedIn?
A resposta não é única nem imediata, já que cada canal tem características, comportamentos e estratégias diferentes. Por isso, é essencial compreender o funcionamento de cada um antes de decidir onde investir tempo e dinheiro.
A escolha entre essas plataformas deve considerar fatores como intenção de busca do cliente, fase da jornada de decisão, tipo de serviço jurídico oferecido e até mesmo o orçamento disponível. Dependendo do seu objetivo, um canal pode trazer resultados mais rápidos, enquanto outro será mais eficiente para construção de autoridade a longo prazo. E em muitos casos, o uso combinado pode gerar um retorno ainda maior.
Neste artigo, vamos analisar os dois formatos Google Ads e anúncios em redes sociais sob diferentes aspectos estratégicos. Você entenderá como cada um atua na captação de clientes, quais são os prós e contras e como escolher a melhor opção de acordo com a realidade do seu escritório. O objetivo é te dar clareza para investir com mais segurança e alcançar resultados reais com o marketing jurídico digital.
Confira a seguir.
Como o advogado pode fazer anúncios?
Primeiramente, é importante observarmos neste guia como o marketing jurídico no Instagram ganhou relevância nos últimos anos como estratégia para aumentar a visibilidade e construir reputação.
No entanto, ele não deve ser confundido com campanhas de anúncios no Google, já que cada canal tem características, custos e objetivos diferentes. Enquanto o Google Ads direciona o usuário para uma landing page com mais espaço para detalhar o serviço jurídico, as redes sociais oferecem menos espaço para explicações, exigindo mensagens mais diretas e adaptadas ao formato de cada plataforma.
Nas campanhas no Google, o objetivo é captar clientes de forma imediata. O usuário já busca ativamente por um advogado ou serviço jurídico, e a página de destino (landing page) funciona como um ambiente completo para apresentar a especialidade, experiência e diferenciais do escritório.
Entenda: Esse formato permite explorar informações mais aprofundadas, mas demanda investimento maior, tanto na criação da página quanto na gestão da campanha. É uma plataforma mais complexa e, por isso, tende a ter um custo por clique mais alto.
No marketing jurídico no Instagram, o trabalho combina captação e construção de autoridade. A presença constante na rede fortalece a reputação, facilita o relacionamento com potenciais clientes e gera oportunidades de contato.
O Instagram costuma ser mais eficaz para alcançar pessoas físicas, enquanto o LinkedIn é indicado para captar empresas. Nesses ambientes, a comunicação deve ser objetiva, já que o espaço para detalhar os serviços é limitado e o usuário nem sempre está em busca ativa por atendimento jurídico.
Uma das principais diferenças entre as plataformas é a intenção do público. No Google, o usuário já demonstra necessidade imediata de contratar um serviço. No Instagram e no LinkedIn, o contato muitas vezes começa com interesse em conteúdo educativo ou informativo, sendo preciso manter uma estratégia constante para nutrir esse relacionamento.
Importante: Isso demanda produção regular de publicações, stories e interações, com foco no esclarecimento de dúvidas e na demonstração de conhecimento técnico.
Independentemente do canal, todo marketing jurídico deve respeitar as regras da OAB. É fundamental que a comunicação tenha tom informativo e didático, sem apelos excessivamente comerciais ou promessas de resultados.
Além disso, é vedado estimular as pessoas a ingressarem com ações judiciais de forma desnecessária conforme a visão da OAB, em um cenário em que o Judiciário já enfrenta grande volume de processos. A ênfase deve estar na orientação e no esclarecimento e, não, no incentivo a litígios.
Por isso, antes de investir em marketing jurídico, é essencial compreender as diferenças entre Google Ads, Instagram e LinkedIn, definindo qual combina melhor com os objetivos do escritório. A escolha do canal certo, aliada ao respeito às normas éticas, garante que a estratégia seja eficaz, construa credibilidade e gere resultados consistentes sem riscos para a imagem do advogado ou da advocacia.
Entenda o comportamento seu cliente
Um primeiro fator a ser analisado na comparação entre Google Ads e redes sociais é o comportamento do usuário.
No Google, as pessoas acessam a plataforma com uma necessidade clara, geralmente expressa por meio de uma pesquisa objetiva: “advogado para rescisão de contrato”, “pensão alimentícia urgente”, “direito do consumidor advogado em SP”. Esse tipo de busca revela uma intenção ativa de resolver um problema jurídico, o que torna o Google Ads muito eficaz na conversão direta de clientes.
Por outro lado, nas redes sociais o cenário é diferente. O público navega por entretenimento ou distração, e não está, necessariamente, em busca de ajuda jurídica. Isso significa que o advogado precisa usar técnicas de atração e educação para despertar o interesse de quem ainda não sabia que precisava de um serviço. É uma abordagem mais indireta, mas poderosa para construir relacionamento, visibilidade e lembrança de marca.
Essa diferença afeta diretamente os resultados esperados. Enquanto o Google Ads costuma gerar leads mais quentes, prontos para contratar, as redes sociais trabalham com um público mais amplo e variado, que precisa ser nutrido ao longo do tempo até se tornar um cliente potencial. Ou seja, o funil de vendas é mais longo e exige consistência nos conteúdos e nas campanhas.
É importante que o advogado saiba identificar em qual momento da jornada o seu público está. Quem atua em áreas com alta urgência, como direito trabalhista ou previdenciário, tende a ter mais retorno no Google Ads. Já quem oferece serviços mais consultivos, como planejamento patrimonial ou direito empresarial, pode se beneficiar mais de uma estratégia de presença nas redes sociais.
Ainda assim, é possível e muitas vezes recomendado combinar os dois canais. O advogado pode usar o Google Ads para captar os leads mais imediatos, enquanto as redes sociais sustentam a autoridade e a visibilidade a médio e longo prazo. O equilíbrio entre os dois depende da estratégia e do tipo de cliente que o escritório deseja atrair.
Portanto, compreender como o potencial cliente jurídico se comporta nas plataformas é fundamental para definir a estratégia. O Google é ideal para captar quem já está decidido. As redes sociais, por sua vez, são ótimas para influenciar, informar e preparar o público que ainda está em fase de descoberta.
A segmentação de público: busca ou comportamento?
Um dos grandes diferenciais entre Google Ads e redes sociais está na maneira como cada plataforma permite segmentar o público.
No Google, a segmentação é feita principalmente por palavras-chave, localidade e dispositivos. Isso significa que seus anúncios serão exibidos para quem pesquisar expressões relacionadas ao seu serviço jurídico, em uma determinada cidade ou região. É uma forma bastante direta e orientada à intenção de busca.
Já nas redes sociais, como o Instagram e o LinkedIn, a segmentação é baseada em dados demográficos e comportamentais. É possível escolher o público com base em idade, gênero, interesses, profissão, localização, comportamentos de compra e até tipo de conteúdo consumido. Isso permite uma abordagem mais personalizada e criativa, explorando diferentes mensagens e formatos conforme o perfil do usuário.
Por exemplo, um advogado previdenciário pode usar o Google Ads para impactar pessoas que buscam “como se aposentar por tempo de contribuição”, ao mesmo tempo em que usa anúncios nas redes sociais para alcançar trabalhadores com mais de 55 anos que seguem páginas sobre aposentadoria ou temas relacionados ao INSS. Essa combinação amplia o alcance e aumenta as chances de conversão.
Entretanto, a precisão do Google em exibir anúncios somente para quem expressa um interesse direto torna o canal mais eficiente em gerar leads qualificados. Enquanto isso, nas redes sociais, o alcance pode ser mais amplo, mas nem sempre direcionado a quem realmente está pronto para contratar um advogado. Por isso, a escolha da segmentação e da mensagem precisa ser estratégica.
Também é importante considerar o tempo e o tipo de conteúdo necessário para cada canal. No Google, o anúncio geralmente leva o usuário direto a uma landing page de contato. Já nas redes sociais, o conteúdo precisa ser mais envolvente, explicativo ou visualmente atrativo a exemplo de vídeos, carrosséis ou depoimentos. Essa diferença exige adaptação da linguagem e do formato do anúncio conforme a plataforma.
Por fim, a escolha entre um canal e outro, nesse aspecto, deve levar em conta quem você quer atingir e como esse público se comporta. Se a sua advocacia lida com perfis específicos de clientes, as redes sociais podem oferecer possibilidades mais criativas. Se a sua prioridade for falar com quem já está buscando ajuda, o Google Ads pode ser o caminho mais direto e eficaz.
Como o advogado pode conseguir clientes com anúncios?
Muitos advogados baseiam sua decisão de investimento apenas no valor gasto por clique ou por impressão, mas esse é um critério incompleto. No geral, o Google Ads tem um custo por clique (CPC) mais elevado especialmente em áreas do direito com alta concorrência. Já os anúncios em redes sociais costumam ter um custo por mil impressões (CPM) e CPC mais baixos, permitindo alcançar mais pessoas com menos verba.
Entretanto, o que realmente deve ser analisado é o custo por aquisição de cliente (CAC). Ou seja, quanto você precisa investir até conseguir fechar um novo contrato. Um clique mais caro no Google pode resultar em um cliente mais rapidamente, enquanto um público menos qualificado nas redes sociais pode exigir mais tempo e mais conteúdo para se converter em cliente real.
Outro ponto é que o Google Ads, por capturar pessoas com intenção ativa, tende a entregar leads mais prontos para a ação. Isso reduz o ciclo de vendas e pode gerar retorno mais rápido. Já nas redes sociais, o investimento inicial pode parecer mais barato, mas a conversão depende de estratégias complementares como nutrição, relacionamento e presença contínua.
A estrutura das campanhas também influencia diretamente nos custos. Um Google Ads mal configurado pode atrair cliques irrelevantes e desperdiçar verba. Do mesmo modo, impulsionar publicações no Instagram sem segmentação ou sem uma landing page clara pode gerar visibilidade, mas não gerar contatos. O barato, nesse caso, sai caro se não houver planejamento.
É por isso que o acompanhamento de métricas é essencial. Não basta saber quanto você está pagando por clique ou por impressão. É preciso acompanhar a qualidade dos leads, o tempo de conversão, o retorno financeiro de cada cliente e o impacto da campanha como um todo. Só assim é possível avaliar com precisão qual canal está trazendo mais retorno.
Portanto, o canal mais vantajoso não é necessariamente o mais barato, e sim o que entrega melhores resultados dentro do seu contexto. É preciso alinhar expectativa, estratégia e capacidade de execução para que o investimento gere frutos reais e sustentáveis para o seu escritório.
Entenda a jornada do seu cliente potencial!
A jornada do cliente jurídico não é linear. Dependendo da área de atuação e da urgência do problema, o cliente pode demorar dias ou semanas até decidir contratar um advogado. Entender essa jornada é essencial para escolher entre Google Ads e redes sociais. Cada canal atua em momentos diferentes do funil de vendas e, quando bem usados, se complementam.
No topo do funil, onde o cliente ainda está descobrindo o problema, as redes sociais são mais eficientes. Elas permitem entregar conteúdos educativos que despertam o interesse e geram engajamento. Um vídeo explicando os direitos de quem foi demitido, por exemplo, pode atrair pessoas que ainda não sabiam que podiam procurar um advogado.
No meio do funil, quando o cliente começa a considerar a contratação, tanto o Google Ads quanto as redes sociais podem atuar. Nas redes, você pode usar provas sociais e depoimentos. No Google, você pode trabalhar com palavras-chave que indicam avaliação de opções, como “melhor advogado de família em BH”. É nesse momento que a confiança começa a ser construída.
No fundo do funil, o Google Ads tem mais força. Quem busca “advogado para revisar aposentadoria” já tomou a decisão e está procurando por alguém para resolver o problema. Um bom anúncio, com extensão de telefone ou link direto para o WhatsApp, pode converter rapidamente.
Contudo, mesmo no fundo do funil, as redes sociais têm papel importante: elas funcionam como um espelho da reputação do advogado. Um possível cliente pode ver seu anúncio no Google e, antes de entrar em contato, visitar seu perfil no Instagram para avaliar sua autoridade, postura e consistência.
Portanto, o ideal é desenhar uma estratégia de marketing jurídico que considere toda a jornada do cliente. Usar Google Ads para captar a demanda ativa e as redes sociais para construir presença, educar e nutrir o público ao longo do tempo é a combinação mais completa e eficiente para escritórios que querem crescer de forma estruturada.
Conclusão
Quando se trata de marketing jurídico, não há uma fórmula única que funcione para todos os escritórios. Tanto o Google Ads quanto os anúncios em redes sociais têm pontos fortes e podem ser extremamente eficazes — desde que usados com estratégia, clareza de objetivos e acompanhamento constante de resultados.
O Google Ads é ideal para captar clientes que já estão em busca ativa de um advogado. Ele permite anúncios precisos, focados em palavras-chave estratégicas e com alta taxa de conversão quando bem estruturado. Já as redes sociais são fundamentais para quem quer construir autoridade, alcançar novos públicos e educar clientes potenciais sobre seus direitos e serviços.
A melhor abordagem, para a maioria dos advogados, é combinar os dois canais. Utilizar o Google para captação direta e imediata, enquanto se constrói presença, relacionamento e confiança nas redes sociais. Essa integração fortalece o posicionamento do escritório e permite um crescimento digital mais sólido, ético e sustentável.
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E se tiver interesse, leia também o nosso guia completo sobre o segredo de utilizar a assessoria de imprensa para advogados no conteúdo de landing pages.
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