SEO para advogados: Saiba como fisgar o lead! [Guia]
Otimização de textos para escritórios de advocacia deve priorizar conteúdos didáticos e informativos, que educam o público e geram autoridade
INBOUND MARKETINGREDAÇÃO SEOGUIA COMPLETO
Rafael Sandrini, advogado e especialista em SEO
9/24/20257 min read


Quando alguém precisa de orientação jurídica, a primeira reação já não é mais folhear um jornal ou pedir indicações a conhecidos. O caminho natural é abrir o Google e buscar respostas rápidas para dúvidas muito específicas: “como funciona a guarda compartilhada”, “prazo para revisão da aposentadoria” ou “direitos na rescisão indireta”.
Nesse momento decisivo, o que o usuário espera encontrar não é uma promessa de vitória nem uma propaganda apelativa, mas sim um conteúdo claro, confiável e didático que o ajude a compreender melhor sua situação. É aqui que entra a importância do SEO para advogados: fisgar o lead pelo conteúdo didático e informativo, não pelo comercial.
O escritório que ganha espaço nesse processo não é o que tenta vender seus serviços diretamente, mas o que se coloca como fonte de conhecimento. Esse é o verdadeiro diferencial do marketing jurídico baseado em SEO: educar para atrair, informar para converter.
Confira a seguir um guia completo de marketing jurídico voltado à otimização de textos.
Por que o conteúdo didático supera o discurso comercial
Na advocacia, a confiança é um dos fatores mais determinantes na decisão de contratação. O cliente não procura um advogado como quem compra um produto em promoção; ele precisa de orientação segura para um problema real.
Veja que o conteúdo didático cumpre esse papel porque:
● Informa sem pressionar, gerando valor imediato.
● Cria autoridade, mostrando que o advogado domina o tema.
● Gera identificação, já que responde dúvidas reais em linguagem acessível.
O discurso comercial, por outro lado, tende a afastar. Prometer resultados ou usar frases apelativas, como “garantimos sua indenização” , além de soar artificial para o cliente, fere diretamente o art. 39 do Código de Ética e Disciplina da OAB, que determina que a publicidade do advogado deve ter caráter meramente informativo e sóbrio, sem mercantilização da profissão.
Esse cuidado foi reforçado pelo Provimento 205/2021, que atualizou as regras de marketing jurídico e proibiu expressamente práticas como prometer êxito, fazer comparações depreciativas ou utilizar linguagem sensacionalista. Assim, manter o conteúdo didático e informativo é uma exigência ética que fortalece a credibilidade do escritório e garante conformidade com as normas da advocacia.
O SEO como ferramenta de atração pela educação
O Google foi criado para entregar respostas relevantes. Isso significa que páginas que trazem explicações claras, objetivas e estruturadas têm mais chances de aparecer entre os primeiros resultados.
O SEO, nesse sentido, é a ponte entre o cliente que está buscando respostas e o advogado que pode oferecê-las. Quando o site publica artigos educativos, otimizados para palavras-chave que refletem dúvidas reais, ele ganha relevância aos olhos do buscador.
Veja alguns exemplos comuns:
● Trabalhista: “o que é rescisão indireta”, “direitos de quem pede demissão”.
● Previdenciário: “aposentadoria especial por insalubridade”, “como funciona o auxílio-doença”.
● Família: “guarda compartilhada funciona na prática”, “diferença entre união estável e casamento”.
Essas pesquisas mostram que o usuário procura informação, não propaganda. Por isso, o SEO jurídico é tão eficiente: ele coloca o escritório na frente exatamente quando o potencial cliente precisa de orientação.
Inbound marketing jurídico: educar para converter
O inbound marketing, também chamado de marketing de atração, é o modelo ideal para advogados. Entenda como ele funciona em etapas:
Atração: o cliente encontra o escritório por meio de artigos educativos.
Relacionamento: conteúdos recorrentes reforçam autoridade e mantêm o usuário engajado.
Conversão: quando surge a necessidade real, a escolha natural é quem já transmitiu confiança.
No caso da advocacia, o blog jurídico é a peça central desse processo. Ali, o escritório mostra conhecimento, explica conceitos complexos em linguagem acessível e demonstra estar atualizado.
Outro ponto é a longevidade do inbound. Um artigo bem posicionado pode continuar trazendo visitantes meses , ou até anos, depois da publicação. Isso contrasta com o tráfego pago, que cessa assim que o investimento é interrompido.
O erro de transformar o texto jurídico em peça publicitária
Entre os maiores erros cometidos por escritórios de advocacia no ambiente digital, um deles é fatal: confundir conteúdo com propaganda. Muitos acreditam que basta encher o site de frases de impacto, autopromoções e slogans prontos para conquistar clientes. O resultado? Um efeito contrário. O cliente sente desconfiança, o Google não valoriza e, pior, o escritório passa a ser visto como amador.
O art. 39 do Código de Ética e Disciplina da OAB é claro ao afirmar que a publicidade profissional deve ter caráter informativo e discreto, sem promessas de resultados. E o Provimento 205/2021 reforçou esse limite: advogados podem usar meios digitais, mas sempre com foco em educação, sobriedade e utilidade pública.
Importante: O marketing jurídico que tenta “vender demais” não só fere regras éticas, mas também afasta o público.
E há um alerta ainda maior: enquanto alguns escritórios insistem em práticas antigas, como depender de indicações, outros já dominam o inbound marketing jurídico, conquistando espaço nos buscadores, atraindo leads qualificados e se consolidando como referência.
O mercado jurídico é competitivo por natureza. Escritórios que publicam artigos semanais, guias práticos e conteúdos otimizados já ocupam as primeiras posições no Google, captando clientes que nunca chegarão até os concorrentes presos ao discurso publicitário.
Se antes estar fora da internet era um risco, hoje é praticamente uma sentença de invisibilidade e estagnação.
Como transformar conteúdo em autoridade digital
Diante desse cenário, não basta ter um site bonito: é preciso produzir conteúdo estratégico, frequente e de qualidade. A autoridade digital não se constrói com fórmulas mágicas, mas com constância e clareza.
Confira abaixo alguns pontos são decisivos:
● Storytelling jurídico: traduza situações complexas em exemplos simples do cotidiano. O cliente quer se ver refletido no texto.
● Exemplos práticos: use exemplos cotidianos ou até mesmo reais (sem expor casos) para mostrar que o escritório lida com questões concretas.
● Regularidade editorial: publicar frequentemente é mais vantajoso do que soltar dezenas de textos de uma só vez e depois abandonar o blog. Em áreas mais concorridas, a frequência semanal já deixou de ser diferencial e se tornou obrigação.
● Conteúdos aprofundados: além de artigos, produza e-books, FAQs e guias. Esse material aumenta o tempo de permanência no site e fortalece a autoridade junto ao Google e ao público.
● Demonstração de autoridade: se os sócios já participaram de entrevistas, publicaram artigos acadêmicos, gravaram palestras ou têm e-books e guias próprios, valorize esse material no site e nos textos. Citar essas produções transmite credibilidade e a expertise do escritório além de mostrar que há um histórico de contribuição para o debate jurídico.
O objetivo não é impressionar com jargões técnicos, mas conquistar pela clareza e consistência. O cliente não quer alguém que fale difícil, mas alguém que resolva dúvidas. Quem entrega isso se torna a primeira escolha.
FAQ – SEO para advogados
1. O que acontece se eu usar marketing comercial em vez de educativo?
Além de desrespeitar o art. 39 do Código de Ética da OAB e o Provimento 205/2021, a estratégia comercial gera desconfiança. Prometer resultados ou usar frases apelativas pode até afastar clientes, além de prejudicar a imagem do escritório no digital.
2. Com que frequência devo publicar conteúdos jurídicos?
Em áreas menos concorridas, artigos quinzenais já trazem resultados. Mas em ramos como trabalhista, previdenciário ou família, a frequência ideal é semanal. Quem publica pouco fica rapidamente para trás, pois o Google privilegia sites ativos e atualizados.
3. Quanto tempo leva para o SEO gerar retorno real?
O SEO não é imediato. Em média, os primeiros resultados consistentes aparecem entre 6 e 9 meses de produção contínua. No entanto, diferentemente do tráfego pago, o conteúdo ranqueado continua gerando acessos mesmo sem investimento adicional.
4. O cliente percebe a diferença entre conteúdo informativo e propaganda?
Sim, e cada vez mais. O público quer clareza e respostas objetivas, não frases de efeito. Textos educativos transmitem confiança e tornam o escritório uma referência natural. Já os comerciais, além de antiéticos, afastam potenciais clientes.
5. O SEO substitui o Google Ads?
Não necessariamente. O SEO é a base de longo prazo, mas o Google Ads pode ser usado de modo complementar para dar visibilidade imediata em campanhas pontuais. A diferença é que o SEO constrói autoridade e traz resultados sustentáveis, enquanto o Ads cessa assim que o investimento é interrompido.
6. Todo escritório precisa investir em inbound marketing?
Sim. O inbound marketing é hoje a forma mais ética, econômica e qualificada de captar clientes qualificados. Escritórios que não produzem conteúdo relevante simplesmente deixam de existir na vitrine digital. No ritmo atual, não é mais uma opção — é uma necessidade.
Conclusão
O mundo jurídico entrou de vez na era digital e não há mais espaço para discursos comerciais disfarçados de conteúdo. O cliente já aprendeu a identificar o que é propaganda e o que é informação real. E adivinha? Ele confia muito mais em quem explica do que em quem promete.
O SEO aliado ao inbound marketing é a ferramenta que separa os escritórios em duas categorias: os que serão encontrados pelos clientes e os que permanecerão invisíveis. Se você ainda não começou a investir em uma estratégia de conteúdo educativo, saiba que sua concorrência provavelmente já começou — e cada dia de atraso significa mais espaço perdido.
Cada artigo publicado é uma porta de entrada digital. É uma oportunidade de mostrar autoridade, gerar confiança e ocupar o lugar certo no momento exato em que o cliente precisa. Além de ajudar na venda de serviços, o SEO jurídico bem aplicado também ajuda a oferecer conhecimento, conquistar pela relevância e criar vínculos duradouros.
No fim das contas, a escolha é clara: ou o escritório corre contra o tempo para se posicionar digitalmente da maneira correta, ou será engolido por quem já entendeu que a advocacia moderna exige presença sólida no ambiente online.
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